Blog do Hektor

https://jornalistaheitormenezes.blogspot.com.br/

segunda-feira, 22 de março de 2021

                 O TECELÃO DE PAISAGENS (LIVRO-MÚSICA/1986)


O SURGIMENTO DA GRAVADORA ARTE DEGENERADA E O PRIMEIRO LIVRO-MÚSICA: “O TECELÃO DE PAISAGENS” (MARÇO DE 1986).

 

"O Tecelão de Paisagens", primeiro Livro-Música da Editora Ogmios, de 1986. Na foto, a versão de 1986 (manuscrita - o que sobrou dela - e fita cassete) e a versão de 2000/2005, digitalizada e com Cd.

Livro-Música "O Tecelão de Paisagens"/1986 (na íntegra):

Link: O Tecelão de Paisagens/1986 (YouTube)

Música "Geração"/1986:

Link: música "Geração"/1986


"The Landscape Player" (O Jogador de Paisagem"), pintura de Fergus Hall, que consta na capa da coletânea "The Young Persons' Guide To King Crimson", da banda inglesa, King Crimson. Foi essa pintura que influenciou o título do Livro-Música "O Tecelção de Paisagens", de 1986.

Após eu terminar de produzir os primeiros cinco livros da Editora Morangos e Uvas (Seaculum Obscurum), mostrei os mesmos para alguns amigos. Alguns riram e acharam ridículo, outros acharam muito bom e criativo. Fora os amigos que eu já citei acima, em 1984 eu conheci mais três: Marcelo Lima, Jofre Jacó de Freitas e Cláudio Coimbra. Através do Marcelo eu conheci o Ruidevaldo, conhecido também como Culito Lopes (apelido dado em homenagem ao cantor paraense Frankito Lopes). Essas pessoas, juntamente com o Douglas e com o Heitor, tiveram uma presença constante em minha vida durante os anos que se seguiram.

 

Páginas do Livro-Música "O Tecelão de Paisagens", de 1986. Foi o que restou da edição original.

Eu não lembro exatamente quando aconteceu, mas foi provavelmente por volta de março de 1986. Através do Marcelo e do Jofre eu conheci Carla Morrison, que estudava no Núcleo Pedagógico Integrado (N.P.I.). Todos estudavam na época no N.P.I. O N.P.I. era o melhor colégio de Belém na época. Eu já estava na Universidade. Eu lembro que aconteceu uma festa na casa da Carla. Foi nesta festa que eu descobri que ela tinha um teclado que reproduzia o som de vários instrumentos musicais (piano, órgão, flauta e outros instrumentos), e que também tudo isso poderia ser gravado no aparelho de som dela. Logo após a festa, eu apareci na casa da Carla com o intuito de gravar algumas músicas ou sons diversos, usando o teclado dela. Eu não sabia tocar piano, órgão ou flauta. Portanto, eu tinha que inventar as músicas. Não havia tempo para aprender ou para ensaiar. Todas as músicas eram compostas e gravadas na mesma hora. Eu dizia para a Carla: “Liga o deck”, e eu simplesmente começava a tocar. Eu gravei duas fitas cassetes. Após isso, eu voltei para a minha casa e comecei a montar um estúdio de gravação. Eu fui até a casa de um vizinho (que hoje mora na Califórnia, Estados Unidos) e pedi emprestado o amplificador que ele tinha na época (eu já usava captador no violão). Depois, fui até a casa do Marcelo e pedi emprestado o aparelho de som que ele tinha. Na minha casa, eu tinha mais dois gravadores. Com tudo isso em mãos, eu montei o estúdio e gravei o primeiro Livro-Música que eu fiz e produzi: “O Tecelão de Paisagens”. Eu chamei aquilo de Livro-Música porque eu quis dar mais ênfase à idéia de que aquilo não era um álbum de música e sim um livro de poesia em que a música atuava como se fosse uma espécie de trilha sonora. Dessa vez, o livro teve o formato da capa de um álbum comum (Lp, vinil). Eu fiz o modelo usando a capa do álbum Rubber Soul, do Beatles.

 

"O Tecelão de Paisagens" (Versão original de 1986) na II Exposição Arte Degenerada, 
da Editora Ogmios, realizada na Unifesspa em novembro de 2019.


"O Tecelão de Paisagens" (Versão original de 1986) na II Exposição Arte Degenerada, 
da Editora Ogmios, realizada na Unifesspa em novembro de 2019.


O Livro-Música “O Tecelão de Paisagens” teve uma certa influência de grupos ingleses mais recentes, como o Joy Division e o Bauhaus. Nessa época, Heitor Meneses estava muito interessado nessas e em outras bandas inglesas mais recentes e me passava as informações que descobria sobre elas. A primeira música do Livro-Música “O Tecelão de Paisagens”, cujo o título é “Geração”, tem um prólogo logo no começo. É o início da composição “Tocata e Fuga em Ré Menor, BWN 565” de J. S. Bach, que eu tirei de um álbum e gravei usando um microfone e o amplificador, o que dá a impressão de que a música está sendo tocada ao vivo, porque ela parece um pouco distorcida. “Geração” é uma peça muito longa, tocada ao piano, tendo ao fundo uma bateria eletrônica (bateria do teclado da Carla), sendo que vários sons distorcidos podem ser ouvidos: são sons do violão eletrificado, sons distorcidos e irreconhecíveis. Na segunda música, “Ornamento” também foi inserida uma parte de uma música de J. S. Bach: o Concerto Brandenburguês nº 3, em Sol Maior – Adagio. “Etéreo” é uma música punk que termina com um solo de violão que lembra algumas músicas do Pink Floyd e “A Catedral do Coração Silencioso”, última música da obra, é um solo feito com violão, órgão e gaita. O livro tem (ou tinha) pinturas diversas. No primeiro semestre de 1987, eu fiz um segundo exemplar. A primeira pessoa para quem eu mostrei o Livro-Música “O Tecelão de Paisagens” foi Heitor Meneses. Eu liguei o gravador e perguntei para ele o que era aquilo. Ele disse: “parece com King Crimson”... (eu disse: “não!”). Ele disse: “Syd Barrett?”... (eu disse: “não!”). “Pink Floyd?”... (eu disse: “não!”). Quando eu disse para ele que eu tinha feito aquelas músicas, ele disse: “Eu não acredito! Isso é uma merda!”

 

Com a conclusão do Livro-Música “O Tecelão de Paisagens”, tornou-se necessário criar uma editora musical ou gravadora. Deste modo, surgiu a Gravadora ARTE DEGENERADA, parte integrante da Editora Morangos e Uvas (Seaculum Obscurum). Eu não lembro de onde eu tirei este nome. Provavelmente, eu tirei esta expressão de algum livro que falava sobre o nazismo, pois “Arte Degenerada” era a expressão que os nazistas usavam para denominar a arte moderna e a arte feita por judeus.


hhh


O

TECELÃO

DE

PAISAGENS

 

MARCO ALEXANDRE

DA

COSTA ROSÁRIO

 

%

%ÿPOESIA, MÚSICA & PINTURA¯ %

%

 

Um Livro-Música da

 

EDITORA MORANGOS & UVAS

(SEACULUM OBSCURUM)

 

                  *BLITZBUCH*

1986



SUMÁRIO

 

 

(PRÓLOGO)

 

PARTE I

 

GERAÇÃO

 

ORNAMENTO

 

A ILHA

 

NO FRÊMITO DOS VENTOS INTERIORES

 

  PARTE II


OS SETE SÁTIROS

 

A DANÇA DAS LUZES

 

ETÉREO

 

         A CATEDRAL DO CORAÇÃO SILENCIOSO

 

 

 

(PRÓLOGO)

 

(Tocata e Fuga em Ré Menor, BWN 565 – J. S. Bach)

 

  

Sombras no pátio da catedral...

 

Antigos sonhos

 

enquanto a mulher vestida de negro

 

engole a eternidade

 

em imaculada insanidade

 

Eu a vi bebendo o tempo

 

perto da Cruz

 

Lágrimas por si mesma

 

junto ao pé da Cruz

 


 *Poema composto em 2002.




PARTE I




GERAÇÃO

 


Detalhe o Tríptico "O Jardim das Delícias" ("Inferno"), de Hieronymus Bosch.


Link: poema-música "Geração", primeira música do Livro-Música "O Tecelão de Paisagens"/1986

   

GERAÇÃO                   GERAÇÃO                   GERAÇÃO

 

 

 

Uma nova geração

nas portas da próxima salvação

 

 

  

GERAÇÃO                   GERAÇÃO                   GERAÇÃO

 

 

  

Uma nova geração

ajoelhada perante a inevitável mutação

 

 

 

 

GERAÇÃO                    GERAÇÃO                    GERAÇÃO

 

  

Pequena flor-sol

Virgem

Ante o silêncio

Das mãos do monge

 

  

GERAÇÃO                    GERAÇÃO                    GERAÇÃO

 

Uma nova geração

em uma nova expiação

 

 

  

GERAÇÃO                    GERAÇÃO                    GERAÇÃO

 

 

Uma nova geração

em profunda gestação

 

com as mãos nas portas da salvação

 

Gritos infernais

 

Portões em chamas

 

Céu aberto

 

e a doce procissão

 

em volta das velas

 

enquanto o tempo passa por uma fresta de loucura adormecida

 

 

 

GERAÇÃO                    GERAÇÃO                    GERAÇÃO

 

 

 

As garotas estão oferecendo suas entranhas e mistérios ao homem negro

 

enquanto o tempo passa por uma fresta de loucura adormecida

 

Magnífico cortejo!!!

 

Elas, agora adormecidas em sonhos,

 

castram o jovem embaixo do relicário

 

 

 

GERAÇÃO                    GERAÇÃO                    GERAÇÃO

 

  

 

Uma nova Geração

nas portas da aflição

 

 

 

 

GERAÇÃO                   GERAÇÃO                   GERAÇÃO

 

  

 

Uma nova geração

nos mistérios de uma nova gestação

 

 *Poema reconstituído em 2002.

 



ORNAMENTO

(De Todos os Sonhos)

(Concerto Brandenburguês nº 3, em sol maior, Adagio – J. S. Bach)

 

  

Pintura "Ornamento", de 1986, do Livro-Música "O Tecelão de Paisagens"/1986.


A Mulher no Jardim            A Mulher no Jardim

Riu para os teus Sonhos            Riu para os teus Sonhos

Convidando os teus olhos          Implorando pela Derrubada

A entrarem num rio Azul          de seu Castelo

 

A  Mulher no Jardim                 Ela perdeu seu Reino

Riu para os teus Sonhos            Ela perdeu sua Alma

A Mulher no Jardim                  Dama Burguesa

Riu para os teus Sonhos            Sem Existência

 

Seios de Porcelana                     Barco Vazio

Mãos de Marfim                        No Rio da Demência

Olhos de Safira                          Todos os Sonhos

Lábios de Rubi Oriental            Adormecidos em seus Olhos

Beleza e Vazio                            Jazem Apodrecidos

Morte e Destruição                    Em Leitos de Ilusões

Para os teus Sonhos                  A Mulher no Jardim

Houve um Tempo em                É  um Rio em teus Olhos

 

Que ouvias o Silêncio

                               Agora és Conduzido ao Abismo

 

  

 

A ILHA

  

há uma Terra Além das Montanhas

há uma Terra Além do Oceano

há uma Ilha no Coração do Mar

Lá os homens estão mortos, Encantados por Feiticeiros

 e Magos

Em suas Florestas Celebram Rituais

Um homem de muitos dias Constrói um Barco

 

Há Castelos e Reis, Tesouros sem fim

E Ninfas para iludir Olhos humanos

Um homem de muitos dias Constrói um Barco

 

 

  

 

 

NO FRÊMITO DOS VENTOS INTERIORES

 

   

Eu vou caminhando sobre as águas ao anoitecer

 

Pela floresta,

Milhares de espíritos vagueiam

enquanto no rio dormem

botos e ninfas

em castelos esquecidos

 

antigos habitantes,

festas no círculo das flores

 

e pequenas borboletas brancas

brincam na celestial escuridão

 

Eu vou caminhando sobre as águas ao anoitecer

 

Eu vou caminhando sobre as águas ao anoitecer

 

Eu vou caminhando sobre as águas ao anoitecer

 

Eu vou caminhando sobre as águas ao anoitecer



*Poema reconstituído em 2002.






PARTE II



OS SETE SÁTIROS

 

  

Pequeno homem

Colhendo flores no campo

 

E então as harpas podem ser ouvidas

De muito longe

 

Pequenos habitantes

Das rochas e das folhas

 

E flautas tocadas com delicadeza

 

Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros

 

Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros

 

Sátiros  Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros

 

Sátiros  Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros

 

Sátiros  Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros

 

Sátiros  Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros

 

Sátiros  Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros

 

E flautas tocadas com delicadeza

 

   

E a garotinha é levada para as profundezas do rio

 

Adormecida                   adormecida                   adormecida

 

E pequenos passos em pequenos lençóis de seda

 

E pequenos senhores em pequenos cavalos

 

Ela adormeceu em suas pequenas folhas

 

e os sete sátiros tecem estranhas canções

 

Iluminados pelo luar

 

E ela sabe onde está seu coração

 


 

Mas a escura água do rio não mostra

 

não mostra

 

não mostra

 

não mostra

 

não mostra

 

não mostra

                   o encantado festim

 

 

E flautas tocadas com delicadeza

 

Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros

 

Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros

 

Sátiros...Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros

 

Sátiros...Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros

 

Sátiros...Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros

 

Sátiros...Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros

 

Sátiros...Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros   Sátiros

 

E flautas tocadas com delicadeza

 

Mas a escura água do rio não mostra

 

não mostra

 

não mostra

 

não mostra

 

não mostra

 

não mostra

 

                                                                  o encantado festim

   

*Poema reconstituído em 2002.




A DANÇA DAS LUZES

 

 

O leve balé dos sapos

Teve início em algum lugar escuro

  

na beira do rio


 

Bar onde borboletas estúpidas vão buscar o néctar

E todos nós completamente felizes

 

  

Um milhão de sapos

 

Dançando nas luzes

 

 

Dançando nas luzes

 

 

Dançando nas luzes

 

Você os viu?

 

Um milhão de sapos

 

Dançando nas luzes

 

 

Dançando nas luzes

 

 

Dançando nas luzes

 

E uma jovem mulher branca fica nua em meus sonhos

 

Cabelos Negros, Cabelos Negros, Cabelos Negros

 

E uma jovem mulher branca fica nua em meus sonhos

 

Cabelos Negros, Cabelos Negros, Cabelos Negros

 

E uma jovem mulher branca fica nua em meus sonhos

 

Cabelos Negros, Cabelos Negros, Cabelos Negros

 

E uma jovem mulher branca fica nua em meus sonhos

 

Cabelos Negros, Cabelos Negros, Cabelos Negros

 

Imaginário rio...

Tu que iluminas

Todas as agonias do dia

acolhe um milhão de sapos

Mortos no calor do sol

 

Um milhão de sapos

 

Dançando nas luzes

 

 

Dançando nas luzes

 

 

Dançando nas luzes


*Poema reconstituído em 2002.



ETÉREO

 

   

                     Sobrecopa      Sombria             Cólera

 

  

Em Meus Olhos Sitiada            Caindo em Espiral

Vaga a Geração em Ruínas                       No interior da Mortalha

     Em sua Sepulcral                                                   dos

            Ilusão                                                          Prazeres

  Respira   a   Fragrância                             Enlutada Entre os Dias

      da                                                              os

  Cova             Secular                                         Devaneios da

             Como                                                        Mãe-Terra

               Um                                           Constróem Muralhas de sonhos

     Antigo e Feroz                                       Oculta Desejos Fúnebres no

       Ancestral                                              Tronco oco do Conhecimento

      Nossos Risos                                                Nossas Lágrima

     Resplandecem                                                Resplandecem

          Como                                                              Como

Lágrimas Incandescentes                             Risos Incandescentes

        Abaixo                                                              Abaixo

         dos                                                                      dos

   Raios do sol                                                      Raios do Sol

 

 

  

 

A

CATEDRAL

DO

CORAÇÃO

SILENCIOSO

 


Pintura "A Catedral do Coração Silencioso", de 1986, 
Livro-Música "O Tecelação de Paisagens"/1986.

 

Apodrecimento                                              Féretro

                                 da                                                                 da

      Existência                                                               Existência

 Reino Imaculado                                                  no

           de                                                            Tumulto

      Lágrimas                                                          da

   Tão Profundo                                                 Audiência

            e                                                               Marcha

     Alucinado                                                        com

           e                                                              Resistência

    Agonizante                                                         ao

      Tapete                                                             seu

    de Heresias                                                      Destino

 

O Homem

é

Um

Abismo

 

Na Catedral, em uma Caixa

De Cristal, jaz um Coração

Envolvido num Manto Escarlate

Por Longos Dias de Esquecimento

 

Enquanto o mendigo toca sua gaita no átrio

& Carros passam e cães latem

 

 

MÚSICAS

 

MÚSICAS DO LIVRO-MÚSICA “O TECELÃO DE PAISAGENS” (compostas, tocadas e gravadas em março de 1986).

   

1. Geração – (incluindo o Prólogo - Tocata e Fuga em Ré Menor, BWN 565 – J. S. Bach) (Marco Alexandre Rosário).

    Gravado em Belém, Pará.

    Instrumentos: piano, órgão, violão eletrificado, bateria eletrônica e efeitos sonoros.

 

2. Ornamento (Marco Alexandre Rosário).

    Gravado em Belém, Pará.

    Instrumentos: órgão, piano e efeitos sonoros (Concerto Brandenburguês  nº 3, em Sol Maior – Adagio.

 

3. A Ilha (Marco Alexandre Rosário).

    Gravado em Belém, Pará.

    Instrumentos: órgão.

 

4. No Frêmito dos Ventos Interiores (Marco Alexandre Rosário).

    Gravado em Belém, Pará.

    Instrumentos: violão, piano e órgão e efeitos sonoros (teclados).

 

5. Os Sete Sátiros (Marco Alexandre Rosário).

    Gravado em Belém, Pará.

    Instrumentos: piano, harpa nordestina e violão eletrificado.

 

6. A Dança das Luzes (Marco Alexandre Rosário).

    Gravado em Belém, Pará.

    Instrumentos: órgão, violão eletrificado, piano, bateria eletrônica e efeitos sonoros (teclados).

 

7. Etéreo (Marco Alexandre Rosário).

    Gravado em Belém, Pará.

    Instrumentos: violões eletrificados e efeitos sonoros.

 

8. A Catedral do Coração Silencioso (Marco Alexandre Rosário).

    Gravado em Belém, Pará.

    Instrumentos: violão, órgão, gaita e efeitos sonoros.

 

 

EDITORA MORANGOS & UVAS

(SEACULUM OBSCURUM)

 

EDITORA OGMIOS

(SEACULUM OBSCURUM)

 

         GRAVADORA ARTE DEGENERADA

 

SÉRIE BLITZBUCH

 

(1984 – 1993)

 

(2002-2011)

 

 

O TECELÃO DE PAISAGENS

 

1ª EDIÇÃO: Março/1986

2 exemplares.

(Marco Alexandre. Belém, Pará, Brasil)

 

2ª EDIÇÃO: 2005

1 exemplar.

(Marco Alexandre. Belém, Pará, Brasil)

  

“Tudo o que é esquecido

permanece em sonhos obscuros do passado...

ameaçando sempre retornar.”

(Velvet Goldmine)

  

Editora Ogmios (Seaculum Obscurum)

 

Website: www.seaculumobscurum.com

 

e-mail: editoraogmios@yahoo.com.br

 

 


Nenhum comentário:

Postar um comentário