Blog do Hektor

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domingo, 30 de julho de 2017

LOURDES (EU VOU DETURPAR SEU ESPÍRITO) -
KYRIE ELEISON

2002/2003 (publicado em 2005)

YOU TUBE: OGMIOS SEACULUM OBSCURUM

MAIS MÚSICA NO YOU TUBE PARA OS AMIGOS E FÃS DA EDITORA OGMIOS (SEACULUM OBSCURUM)/GRAVADORA ARTE DEGENERADA. Postamos mais uma música no YOU TUBE: LOURDES (EU VOU DETURPAR SEU ESPÍRITO) – KYRIE ELEISON - (basta acessar: Lourdes – Ogmios/Seaculum Obscurum). Este vídeo foi lançado no YouTube em 28 de julho de 2017. O vídeo, mais uma vez, foi elaborado e produzido por mim e pelo baterista/colaborador da Seaculum Obscurum, Felipe Ramos (que fez inovações no vídeo).


LOURDES (EU VOU DETURPAR SEU ESPÍRITO) – KYRIE ELEISON” é um poema/música do Livro-Música “Winona e as Cadeiras de Rodas”/Belém/Santarém/2002/2005, elaborado, produzido e realizado em Santarém, Estado do Pará, Brasil. O poema foi escrito em 2002, a música foi composta e gravada em 2003 (chegou a tocar em uma rádio em Montpellier, França, em 2004). Eu toco os seguintes instrumentos na música “Lourdes”: piano, a música é uma longa peça tocada no piano. O poema/música foi dedicado à cidade de Helena, Montana/USA, e também foi dedicado a uma amiga, Adriana de Lourdes S., que mora em Belém-PA (é o primeiro poema da 2ª fase da Editora Ogmios, 2001/2008). Trata-se de um poema de amor tendo como palco a 1ª Guerra Mundial. No poema a vários trechos de diálogos do filme “Johnny Vai a Guerra ( Johnny Got His Gun)”, de 1971, do escritor Dalton Trumbo (único filme dirigido por ele), e que é considerado o maior filme anti-guerra da história (e que tem por tema a 1ª Guerra Mundial). Também há versos de canções da Idade Média e uma música popular americana da época da 1ª Guerra Mundial. O poema foi elogiado por Tom Rapp, compositor/músico americano, líder do grupo Pearls Before Swine (1967/1971).


Eis o poema de “Lourdes (Eu Vou Deturpar seu Espírito) – Kyrie Eleison:


(Dedicado à Cidade de Helena, Estado de Montana, USA)

Para Adriana S.



Como um soldado
Que não tem pernas, braços e rosto.
Como um soldado mutilado...
Eu vou deturpar seu espírito...
Eu vou deturpar seu coração...
Eu vou deturpar sua mente...
E lapidar sua imagem no tempo
Como uma rosa nova e inesquecível.

christe
eleison

Se eu pudesse ouvir todos os corações do mundo,
o seu seria o único que eu ouviria.


christe
eleison

Patrem
omnipotentem


“ - Quanto tempo eu estou fora?
 - Não sei. Talvez uma existência.
 - Não consigo recuperar a noção do tempo.”

credo
in
unum
Deum
“Comigo você nunca envelhecerá,
porque eu a tenho aqui,
na minha mente e no meu coração.
Igualzinha como da última vez comigo.
Portanto, você não pode envelhecer comigo.
Seu cabelo será sempre castanho,
sua pele será sempre suave como a chuva.
Não deixarei uma ruga em seu rosto.
Tê-la-ei junto a mim bela e maravilhosa para sempre.
Porque de toda gente do mundo...
só comigo você se manterá fora do tempo...
como uma flor nova...
como uma rosa.”

Goooood byyyye, Jooooe!
Goooood byyyye, Jooooe!
Goooood byyyye, Jooooe!

run aaaaway!
run aaaaaway!
run aaaaaaway!
run aaaaaaaway!


the bomb exploded in my body!
the bomb exploded in my body!
the bomb exploded in my body!
the bomb exploded in my body!

Cristo não está em Tucson!
Cristo não está em Tucson!
Cristo não está em Tucson!
Cristo não está em Tucson!

christe
eleison

I love you I love you I love you I love you I love you I love you I love you
I love you I love you I love you I love you I love you I love you I love you
I love you I love you I love you I love you I love you I love you I love you
I love you I love you I love you I love you I love you I love you I love you
I love you I love you I love you I love you I love you I love you I love you
I love you I love you I love you I love you I love you I love you I love you

Patrem
omnipotentem

run aaaaway!
run aaaaaway!
run aaaaaaway!
run aaaaaaaway!

“I am the boss.
This is champagne.
Merry Christmas.”

christe
eleison

“I am the boss.
This is champagne.
Merry Christmas.”

“Keep the home fires burning

Though your heart is yearning

Though the boys are far away
They dream of home
There´s a silver lining
In the dark clouds shining
turn that lining inside out
till the boys come home”

Kyrie
Eleison

E il otoit a sa merci venir
Mes bons seignurs que jo tant ai amé
K’a bien petit n’en oi Deu oblié!***

Kyrie
Eleison

Eu estou fora do tempo
E eu farei você ser lembrada
Daqui a cem anos
E um milhão de estrelas
Contarão esta história para a eternidade...
E um milhão de estrelas
Conhecerão meu amor por você...
E um milhão de estrelas falarão
De uma afeição que transcende os corpos e o tempo...

Kyrie
Eleison

Eu amo você,
Como um soldado que não pode andar,
Como um soldado que não pode abraçar,
Como um soldado que não pode ver,
Como um soldado que não pode falar,
Como um soldado que não pode ouvir...
Como um soldado que pode deturpar seu espírito.
Como um soldado que pode deturpar seu coração.
Como um soldado que pode deturpar sua mente.
E lapidar sua imagem no tempo
Como uma rosa nova e inesquecível.

Kyrie
Eleison

Marco Alexandre Rosário

12 ANOS DO LIVRO-MÚSICA “WINONA E AS CADEIRAS DE RODAS” – 2002/2005-2017.

“Tudo o que é esquecido
permanece em sonhos obscuros do passado...
ameaçando sempre retornar.”
(Velvet Goldmine)

Editora Ogmios (Seaculum Obscurum)/Gravadora Arte Degenerada
30 anos (1984/2014)

EDITORA OGMIOS
(SEACULUM OBSCURUM)
GRAVADORA ARTE DEGENERADA

TRINTA ANOS
(1984 – 2014)

10 ANOS DO WEBSITE www.seaculumobscurum.com
(2005/2015)

WEBSITES/FACEBOOK/BLOGSPOT:


www.seaculumobscurum.com

Ogmios/Seaculum Obscurum - Facebook

Ogmios/Seaculum.blogspot.com.br


1984/2017

sexta-feira, 28 de julho de 2017

O BANQUETE DO CISNE


YOU TUBE: OGMIOS SEACULUM OBSCURUM

MAIS MÚSICA NO YOUTUBE PARA OS AMIGOS E FÃS DA EDITORA OGMIOS (SEACULUM OBSCURUM)/GRAVADORA ARTE DEGENERADA. Postamos mais uma música: O BANQUETE DO CISNE (Basta acessar: O Banquete do Cisne – Ogmios/Seaculum Obscurum). Este vídeo foi lançado no YouTube em 2017. O vídeo, mais uma vez, foi elaborado e produzido por mim e pelo baterista/colaborador da Seaculum Obscurum, Felipe Ramos (que fez inovações no vídeo).



“O Banquete do Cisne” é um poema/música do Livro-Música “Iluminuras - As Iluminações que Rimbaud não Iluminou no Jardim das Bonecas Manchadas de Sangue”, segundo Livro-Música da Editora Ogmios (Seaculum Obscurum)/Gravadora Arte Degenerada, elaborado, composto, escrito, gravado e produzido em 1986 (alguns poucos poemas deste Livro-Música tiveram que ser refeitos em 2002; a música, entretanto, foi toda composta e gravada em 1986). O poema é, na verdade, composto de vários sub-poemas. Na música “O Banquete do Cisne” tocamos os seguintes instrumentos: flautas, órgãos, pianos, violão (Del Vecchio), gaitas, e bateria eletrônica. O poema-música reflete a influência do grupo americano Pearls Before Swine (1967/1971). O vídeo traz imagens de várias pinturas de Hieronymus Bosch (século XV) e William Blake (século XVIII), artistas que muito influenciaram a Editora Ogmios. O título do poema-música é uma referência a um ritual que ocorria na Confraria de Nossa Senhora, a qual Bosch pertencia.

Os Livros-Música começaram a ser elaborados e produzidos em 1986. O primeiro foi o Livro-Música “O Tecelão de Paisagens” (elaborado e produzido no primeiro semestre de 1986) e o segundo foi o Livro-Música “Iluminuras” (elaborado e produzido no segundo semestre de 1986). Em 2001, o Livro-Música “Iluminuras” receberia um subtítulo (“Iluminuras - As Iluminações que Rimbaud não Iluminou no Jardim das Bonecas Manchadas de Sangue”), porque, quando em fiz este Livro-Música em 1986, eu não sabia que o poeta francês Arthur Rimbaud também tinha um Livro denominado “Iluminuras” (ou “Iluminações”), e assim, eu resolvi colocar o subtítulo, sendo que a expressão “bonecas manchadas de sangue” diz respeito a um episódio da Segunda Guerra Mundial, ocorrido em Londres, Inglaterra, quando uma bomba nazista atravessou um Pub e matou várias pessoas que estavam comemorando o aniversário de 15 anos de uma garota, e os corpos ficaram estendidos na calçada da rua, como “bonecas manchadas de sangue”, na expressão de uma testemunha que a tudo assistia.



Eis o poema (que contem vários sub-poemas):

PRIMEIRO CICLO – 
O BANQUETE DO CISNE



R E C O R D A Ç Õ E S


( U M A   P I N T U R A   P A R A   U M A   D A N Ç A )

*                      *                      *

cavalos de fogo (em carruagens solares),
quedas, desejos... nas nuvens o inverno, o éter silencioso,
céus de níquel (em contos de amor e ódio),
cantos ternos do velho homem cego.

na floresta, caçadores e feras em luta,
seduzidos pela sabedoria da coruja (e os reis do luar),
lágrimas de esposas,
mulheres nascidas (da terra e da poeira do amor).

mãos tocando os mistérios
em livros encantados,
os olhos da criança em fronteiras,
em fábulas, em gravuras antigas.

homens em transformações (cães selvagens),
peregrinos submersos na estrada de leite em terraimagens...
ladrões, ciganos, assassinos (a voz contínua na concha),
judeus e loucos envenenavam na aldeia o poço.

os doze cavaleiros em luta com a serpente,
a senhora, prisioneira dos espíritos (no oriente),
magos conciliando a imaginação e a razão,
doze moedas de ouro (no manto do monge negro).

vozharpa iluminando a noite,
cantando as quedas e subidas,
hinos distantes,
lapidados na memória da Senhora dos espíritos.

um pacto feito no coração da contadora de estórias...

  mãe lua brilhando, energia embrionária

na estação dos gatos.

Recordarei antigas noites...
um rio corria no interior de uma
                                                             bandeja negra,
exóticos pássaros em sua margem,
um camponês oriental andava na seara em escuridão,
iluminavam taças na sala das cortinas de vinho...
no palco de um teatro, um melro cantou um nome proibido junto ao piano,
um casal de vespas levou-me ao bosque para ver o lago dos peixes
e outro lago de água multicores
e lá perguntei ao Kaizer se ele havia participado da guerra...
ele deitou-se num imenso cemitério de ferro...
e na casa havia um piano...
e na casa havia um piano...

Recordarei um antigo entardecer...
um estranho juntou minhas pequenas mãos
                                                                                  no gólgota
e levou-me à praça e espíritos dançavam em todos os lugares da terra...
na loja dos canos de vidro e dos filtros de porcelana
o amante e seu homem-peixe eram um só...
em uma carruagem uma velha senhora vitoriana,
uma faca enterrada em sua testa,
desceu do céu e parou diante dos meus olhos dizendo
“tu és meu filho
tu és meu filho...       não coloques a cruz no túmulo do pássaro”

Recordarei um antigo amanhecer...
um jantar na casa de um advogado
                                                                de negros olhos
durante a festa de um fogo-fátuo...
eu vi como era grande a avenida quando voltamos para casa,
a mesma avenida que eu teria que passar dez anos depois
e dez anos antes eu em meu quarto,
uma mulher recitava poemas do universo
enquanto pintava a parede com o sangue das estrelas...
mas, a dançarina vivia nas vidraças de múltiplas cores
mas, a dançarina vivia nas vidraças de múltiplas cores

            colheres de sangue
colheres de sangue
colheres de sangue
colheres de sangue
colheres de sangue



 A  C R I S T A L E I R A


“Um cálice de vinho, por favor,
e vai despertar a criança
prisioneira em tua alma.
Celebraremos, hoje,
as bodas do banquete do cisne
no interior da cristaleira
                         r
                         i
                         s
                         t
                         a
                         l
                         e
                         i
                         r
                         a”, disse o gnomo em sonhos.
Sinos... sinos de cristal, e
“Um jogo, muitas árias, madrigal e
  um poema não escrito
                                 e
                             uma
pintura                                         paralisagística

                                 e

            NUVENS                   NUVENS                   NUVENS

            NUVENS                   NUVENS                   NUVENS

e          CASTELOS   entre

            MONTES    e

                                               PONTES    e

                                                                             ALDEIAS   e

                                                                                        OCEANOS    e
                                                 RIOS
            FONTES                    FONTES                    FONTES
                                                    e
                                              LAGOS
Uma criança não lapidada pelo tempo
eu encontrei no deserto...
era belo o seu rosto
e ardente o seu canto...
seus dedos corriam pelos vitrais de uma igreja
acariciadas por uma tempestade,
tecelão de lamentações celestes,
e aguardava novas núpcias.

     “UM CANTO MÁGICO EU TE DAREI,
       SIM, EU TE DAREI,
       UM CANTO DE OUTRA VELHA CIDADE
       QUANDO ESTIVERES VIVO PARA A MORTE

Por quê não aceitas a magia?
Não sabes que a loucura
é a raiz da razão produzida pela razão,
nutrindo os lábios
com alegorias divinas”, disse o gnomo em sonhos.

Nos contornos do espelho

Repercutiam imagens,
                               relâmpagos acrílicos...
Véu de ostras refaziam
                          sombras                    e                      despertavam
os cavalos-harpas em criptas
                                                    douradas
e dançavam,
                        no ciclo dos ventos noturnos,
                        duendes, gnomos e feiticeiros
ao longo da vasta paisagem de cristal
                                       ou sobre os ramos da figueira
               ou sobre os náufragos do amor e do ódio.
Eu os via
                 em minha alquimia
ocultos
                            em troncos de velhos
                                                                                  carvalhos

Antigas árvores

Antigas árvores

Antigas árvores
No interior da c
                                       r
                                               i
                                                           s
                                                                       t
                                                                                  a
                                                                                              l
                                                                                                          e
                                                                                                                      i
                                                                                                                           r
                                                                                                                                  a

e as guardavam Damas
                           e Ninfas
Marfim e cerejas, marfim e cerejas
Disse-me a fada:
“Toma esta pequena caixa de música.
Nela está o coração que perdeste quando criança”.

Um céu de violetas
                    Entre as jóias do rei
E orações em violinos
Ao fundo dos espelhos
Na floresta há bruxos
Lá o gnomo-rei pediu
às harpias que dormiam
que acordassem as crianças-cemitério;

“Viajaremos para a cidade incendiada
esta noite...
Já nadei,
                em sonhos,
                                     nas águas desse rio”
e
“Muito cuidado com os homens mudos...
eles falam através dos olhos”.

Seguimos para a rua das bonecas de sangue...
Em uma casa, na porta, estavam o Sr. e Sra.
esperando alguém que viria dez anos depois
e que havia morrido dez anos antes.

Sobre a rua
havia um livro:
                             “A fada da cidade incendiada
                                                     e os filhos do outono.”

Esperamos a alvorada
Sitiamos o paraíso
Resgatando o passado em recordações
que renasceram de palavras proibidas

“As bodas terminam
a meia noite
Mas, se quiseres ficar...
teu é o nosso reino”, disse o gnomo em sonhos.

“As bodas terminam
a meia noite...
teu é o nosso reino...”

“As bodas terminam
a meia noiteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee...
Teu é o nosso reinooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo...”

“a meia noiteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee...
teu é o nosso reinooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo...”


“meia noiteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee...
teu é o nosso reinooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo...”

“Noiteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee...
teu é o reinooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo...”

“o reinoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo...”

“o reinoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo...”

“Rumo à Ilha de Zácrata, barqueiro!
e deixemos esta casca mortal
que não nos ajuda em nada”, disse o gnomo em seus sonhos.



HÔRVALOS HARPA


Dama negro
Dedos gelo
Carícias, cordas e sonhos

Alguém no jardim
Alguém no jardim
um canto de lea
aos
hôrvalos harpa

o coração pulsa no Oriente...
antiga Senhora,
pele de gelo, pele de relva, líquida pele,
os cantores já fogem em criações

perseguem oásis no deserto
& o futuro lhes dá somente algumas miragens...
sombras caindo, sombras caindo e rindo,
apoiadas umas nas outras
            para ver a queda de todas

Dama negro
Dedos & gelo
& carícias & cordas & sombras

Alguém no jardim
Alguém no jardim
          um
          canto
          em pedras de jaspe
aos
hôrvalos harpa

e sinos tocam
no ar seco


A DAMA NASCENTE

NA QUEDA DA LUA AMARELA


Ela nasceu dentro de uma concha noturna,
uma pele a cada manhã
um beijo para cada homem

enquanto cai a lua amarela
num funeral de moscas luminosas
depois

de um movimento

Ela desapareceu
Entre os ônibus
Convertidos em moinhos de vento



IMERSÃO
       PLÁSTICA

a fundição dos ossos
na                      cova

              é

       plasticidade

S           A          I

U          L          N

B          T          Q

J           E          U

U          R           I

G    &    A   &   E

A          D          T

D          A          A, talvez...

A


nem exércitos,
                                 nem flores & laços,
             nem vivos & mortos...

o que se tem aí

          é

plástico derretido
                                 e nada mais

Dança Latina Dança Latina Dança Latina Dança Latina Dança
Dança Latina Dança Latina Dança Latina Dança Latina Dança
Dança Latina Dança Latina Dança Latina Dança Latina Dança
Dança Latina Dança Latina Dança Latina Dança Latina Dança
Dança Latina Dança Latina Dança Latina Dança Latina Dança
Dança Latina Dança Latina Dança Latina Dança Latina Dança
Dança Latina Dança Latina Dança Latina Dança Latina Dança
Dança Latina Dança Latina Dança Latina Dança Latina Dança
Dança Latina Dança Latina Dança Latina Dança Latina Dança
Dança Latina Dança Latina Dança Latina Dança Latina Dança
Dança Latina Dança Latina Dança Latina Dança Latina Dança

Marco Alexandre Rosário

31 ANOS DO LIVRO-MÚSICA “ILUMINURAS – AS ILUMINAÇÕES QUE RIMBAUD NÃO ILUMINOU NO JARDIM DAS BONECAS MANCHADAS DE SANGUE” – 1986-2017.

“Tudo o que é esquecido
permanece em sonhos obscuros do passado...
ameaçando sempre retornar.”
(Velvet Goldmine)

Editora Ogmios (Seaculum Obscurum)/Gravadora Arte Degenerada
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