"GREAT PARTY, ISN'T IT?", LIVRO-MÚSICA DE 2008 (SANTARÉM-PA), O ÚLTIMO LIVRO-MÚSICA DA SEGUNDA FASE DA EDITORA OGMIOS (SEACULUM OBSCURUM)/GRAVADORA ARTE DEGENERADA (2002/2008).
O LIVRO-MÚSICA “GREAT PARTY, ISN’T IT?”
(JANEIRO DE 2008)
Link: The Zodiac (versão original - 2007 - Santarém-PA)
Link: The Zodiac (versão ao vivo - 2015 - Marabá-PA)
Link: The Zodiac (versão de 2020 - Marabá)
Link: London/2008 - Santarém-PA
Link: Amazônia/2008 - Santarém-PA
O último
trabalho da Editora Ogmios (Seaculum Obscurum)/Gravadora Arte Degenerada foi o
Livro-Música “Great Party, Isn’t It?”. O título foi tirado de uma cena do filme
“O Iluminado” (The Shining), dirigido por Stanley Kubrick (roteiro de Stanley
Kubrick e Diane Johnson), baseado no livro do escritor americano Stephen King.
Esta mesma frase já constava no Poema/Música “Rock and Roll (Parte I - Ela Brilha Como Mil Sóis)”, do Livro-Música
“Winona e as Cadeiras de Rodas” (2002/2005).
Eu vi o filme “O Iluminado”
(The Shining) no começo da década de 1980, provavelmente quando ele foi lançado
no Brasil pela primeira vez. Acho que vi este filme novamente na primeira
década do século XXI e adorei o filme. Mas, eu ainda não sabia que o filme
havia sido feito com base num livro de Stephen King. Na época eu considerava
Stephen King um daqueles escritores que escrevem best Sellers para ganhar
dinheiro, sem nenhum compromisso com as artes. Puro preconceito de minha parte,
pois depois vi que se tratava de um grande escritor, provavelmente o maior
escritor americano da atualidade. Mas, então, vi outro filme com base em outro
livro de Stephen King, e outro, e outro... e comecei a comprar os livros (em
língua portuguesa) e acabei me tornando um fã do escritor americano. E foi por
isso que o Livro-Música “Great Party, Isn’t It?” foi dedicado a Stephen King.
Foi uma tentativa de unir o gênero suspense e o cinema com a poesia (as obras
de Stephen King são excelentes para se transformar em filmes, o que é
confirmado até pela Escola de Cinema de Cuba).
O Livro-Música “Great Party, Isn’t It?” tem início com a música
“The Zodiac”, que eu havia composto no primeiro semestre de 2007 para a segunda
parte de sessões do documentário “Stars Open Among The Lilies – I am too pure
for you or anyone” (DVD). Porém, o citado Livro-Música foi quase que
inteiramente feito no mês de janeiro de 2008 (poesias e músicas, não havia
pinturas). E foi feito muito rápido, pois eu estava indo embora de Santarém,
pois eu havia pedido demissão do CEULS/ULBRA em setembro de 2007 e estava
trabalhando apenas como Professor Substituto do Curso de Direito da UFPA/Campus
Santarém e meu contrato seria encerrado em fevereiro de 2008. Ou seja, eu teria
que sair da cidade de Santarém e ter que voltar para Belém novamente. Já estava
quase tudo certo para eu voltar para Belém, quando resolvi fazer Concurso
Público para Professor de Cargo Efetivo do Curso de Direito da Universidade
Federal do Pará-UFPA (Campus Marabá). Em dezembro de 2007, fui até Belém e fiz
o Concurso Público e fui aprovado em 1º lugar. Assim, eu não iria mais voltar a
morar em Belém, e sim iria morar em Marabá, cidade do sudeste do Estado do
Pará, conhecida pela fama de ser uma cidade de pistoleiros, como no velho oeste
americano, que eu também não conhecia. Pelo menos foi isto que me disseram de
Marabá.
Deste forma, o Livro-Música “Great
Party, Isn’t It?” teve de ser feito “às pressas”, o que causou um certo toque
de obra incompleta no caso dos poemas. Mas, as músicas ficaram muito boas, eu
diria. Foram apenas cinco poemas-música. E o primeiro deles foi “The Zodiac”.
“The
Zodiac” (poema/colagem ou
poema/montagem, ou ainda poema cinematográfico) diz respeito ao famoso
assassino que aterrorizou a baía de San Francisco, Califórnia, no final da
década de 1960 e início da década de 1970. O assassino se intitulava “O
Zodíaco”. O poema foi feito a partir das cartas que o assassino enviava para os
jornais de San Francisco (San Francisco Chronicle e San Francisco Examiner), ou
seja, os versos são frases do próprio assassino (tiradas do filme “The Zodiac”,
dirigido por Alexander Bulkley, roteiro de Kelly Bulkley e Alexander Bulkley).
Também foram utilizados no poema frases dos filmes “O Planeta dos Macacos”
(“Planet of the Apes”/1968, dirigido por Franklin J. Schaffner, com roteiro de
Michael Wilson e Rod Serling, baseado na obra “La Planète des Singes”, de
Pierre Boulle, de 1963), “Volta ao Planeta dos Macacos” (“Beneath the Planet of
the Apes”/1970, dirigido por Ted Post, com roteiro de Paul Dehn, baseado na
obra “La Planète des Singes”, de Pierre Boulle), “A Máquina do Tempo” (“The
Time Machine”, dirigido por Simon Wells, roteiro de John Logan, baseado no
livro “The Time Machine”, de H. G. Wells), e “Montado na Bala” (“Riding The
Bullet”, direção e roteiro de Mick Garris, baseado na obra “Riding The Bullet”,
de Stephen King).
Este
assassino nunca foi preso e o caso foi arquivado pela polícia e dado como
inconclusivo em 2004. Jamais descobriram a identidade dele. Com relação a este
poema/música tenho a dizer que o mesmo é, na verdade, uma crítica ao assassino,
e não uma exaltação do mesmo. O método de matar do Zodíaco se espalhou pelo
mundo e hoje em dia podemos ver pessoas matando do mesmo modo como ele fez no
passado, inclusive em Marabá, o que é lamentável. Eu mesmo vi uma execução em
Marabá nos mesmos moldes das realizadas pelo Zodíaco em San Francisco,
Califórnia-USA. Mas, graças a Deus, ele nunca apareceu na porta da minha casa
cobrando explicações sobre este poema/música. Outros compositores também
fizeram músicas tendo o Zodíaco como referência.
Eis o poema na íntegra:
THE ZODIAC
THIS
IS THE ZODIAC SPEAKING
I
WANT TO REPORT A DOUBLE MURDER
THE
FUTURE IS NOW
I
LIKE KILLING PEOPLE BECAUSE IT IS SO MUCH FUN,
MORE
FUN THAN KILLING WILD GAME IN THE FOREST.
MAN
IS THE MOST DANGEROUS ANIMAL OF ALL TO KILL
SOMETHING
THAT GIVES ME THE MOST
THRILLING
EXPERIENCE.
THE
FUTURE IS NOW
THE
BOMB IS A HOLY WEAPON OF PEACE!!!
THE
BULLET IS ALWAYS THERE
THE
BULLET IS CONSTANT
IT
IS EVEN BETTER THAN GETTING
YOUR
ROCKS OFF WITH A GIRL.
I
WILL NOT GIVE YOU MY NAME
BECAUSE
YOU WILL TRY TO SLOW DOWN OR
STOP
MY COLLECTION OF SLAVES
HUMAN
SEE – HUMAN DO
HUMAN
SEE – HUMAN DO
HUMAN
SEE – HUMAN DO
HUMAN
SEE – HUMAN DO
HUMAN
SEE – HUMAN DO
HUMAN
SEE – HUMAN DO
HUMAN
SEE – HUMAN DO
HUMAN
SEE – HUMAN DO
I
CAN LOOK INSIDE YOUR MEMORIES...
THE
FUTURE IS NOW
THEY
ARE TO FIND CITY OF THE DEAD
YOUR
NIGHTMARES... YOUR DREAMS
THE
FUTURE IS NOW
THE
BULLET
YOU
ARE THE INESCAPABLE RESULT OF YOUR TRAGEDY
DEAR
EDITOR
YOU
HAVE YOUR ANSWER
THE
BULLET
THIS
IS THE MURDERER
CIPHER
I
WANT YOU TO PRINT THE CIPHER
CIPHER
MY
IDENTITY
CIPHER
SAN
FRANCISCO CHRONICLE
CIPHER
SAN
FRANCISCO EXAMINER
CIPHER
TAKE
YOUR STINKING PAWS OFF ME, YOU DAMN DIRTY APE!
VIOLENCE
IS NECESSARY
CIPHER
THE
BULLET
PEACE
AND LOVE
PEACE
AND LOVE
PEACE AND LOVE
PEACE
AND LOVE
PEACE
AND LOVE
ALMIGHTY
BOMB
WHO
DESTROYED ALL DEVILS
AND
CREATED ANGELS
BEHOLD
THIS MOMENT
BEHOLD
THE TRUTH THAT ABIDES IN US
REVEAL
THAT TRUTH UNTO THAT MAKER
I’M
WAITING FOR A
GOOD
MOVIE ABOUT ME.
WHO
WILL PRAY ME?
I
AM NOW IN CONTROL OF ALL THINGS.
No
final do poema, podemos ler um trecho da última carta enviada pelo Zodíaco à
Polícia, em 1978: “Estou esperando por um bom filme sobre mim. Quem vai me
interpretar? Agora eu estou no controle de todas as coisas”.
“London” é o segundo poema-música (poema/colagem
ou poema/montagem, ou ainda poema cinematográfico) de “Great Party, Isn’t It?”
e, evidentemente, é uma homenagem à cidade de Londres (Inglaterra). Nos anos
1980 do século XX as cidades que eu tinha interesse em conhecer eram San
Francisco, na Califórnia (USA), e Londres (Inglaterra) por causa do Movimento
de Contracultura que estas cidades tinham em meados dos anos 1960 do século
passado. Eu era fascinado principalmente por San Francisco e pelo Movimento
Hippie, o que muito influenciou a fundação e criação da Editora Ogmios
(Seaculum Obscurum)/Gravadora Arte Degenerada e tudo o que nela foi feito.
Londres também era a terra prometida do psicodelismo europeu, com a música dos
Beatles, dos Stones, do The Who, do Pink Floyd, de Eric Burdon and New The
Animals e muitos mais. Assim, resolvi fazer uma homenagem à cidade de Londres.
O poema, que foi dividido em três partes (Phase I, II e III; esta idéia foi
inspirada num documentário sobre a batalha da Grã-Bretanha na II Guerra Mundial),
foi inspirado pelo filme “A Zona Misteriosa” (“Crouch End”, dirigido por Mark
Haber e com roteiro de Kim LeMasters, baseado numa pequena estória de Stephen
King). Deste forma, o poema tem algumas frases faladas no filme. Também há
citações dos filmes “Drácula de Bram Stoker” (“Bram Stoker’s Dracula”, dirigido
por Francis Ford Coppola e com roteiro de James V. Hart, baseado na obra de
Bram Stoker), “A Revolução do Bichos” (“Animal Farm”, dirigido por John
Stepheson e com roteiro de Alan Janes e Martyn Burke, baseado na obra de George
Orwell), e “Montado na Bala” (“Riding The Bullet”, direção e
roteiro de Mick Garris, baseado na obra “Riding The Bullet”, de Stephen King).
As palavras “CTHULU”, “NRTESN NYARLAHOTEP”, “R`YELEH” e
“YOGSOGGOTH”, que aparecem no filme “A Zona
Misteriosa” e que estão no poema, são expressões criadas pelo escritor
americano H. P. Lovecraft (Howard Phillips Lovecraft, 1890-1937). Na época em
que “montei” o poema “London” eu não sabia disso. Eu conhecia H. P. Lovecraft
desde a década de 1980 (eu tinha um conto dele numa revista), mas jamais tinha
lido nada sobre ele ou que ele tivesse escrito. Mas eu achava o sobrenome
bonito: Lovecraft. Ao longo dos anos eu comprei alguns livros dele, mas nunca
lia os mesmos. Mas, no final de 2015, por algum motivo que eu não sei dizer,
numa bela noite, apanhei um dos livros dele na estante e comecei a ler. Ache
aquilo fantástico, maravilhoso e virei fã do homem imediatamente. Na verdade,
H. P. Lovecraft é uma das principais referências de Stephen King. E também H.
P. Lovecraft foi muito influenciado pelo grande escritor americano Edgar Allan
Poe, de quem eu sou um grande admirador. Mas, a verdade é que nunca mais deixei
de ler os livros de H. P. Lovecraft.
O terceiro poema-música (poema/colagem ou poema/montagem, ou ainda
poema cinematográfico), também uma pequena obra, teve o nome de “Paige and Loren”, inspirado nas atrizes pornôs Haley Paige e Dillan Loren. Para
montar o poema, eu utilizei frase dos filmes “Coração Satânico” (“Angel’s
Heart”, com direção e roteiro de Alan Parker, baseado no livro “Falling Angel”,
de William Hjortsberg), e “A Máquina do Tempo” (“The Time
Machine”, dirigido por Simon Wells, roteiro de John Logan, baseado no livro
“The Time Machine”, de H. G. Wells), e há pequenas referências a outros filmes.
Trata-se de um poema um pouco fora do contexto do chamado “Poema/Suspense”,
mas, de certa forma, tem ligação com a “Grande Festa”. A
música para o poema foi composta e gravada no meu velho violão Del Vecchio.
O quarto poema-música
(poema/colagem ou poema/montagem, ou ainda poema cinematográfico) do
Livro-Música “Great Party, Isn’t It?” foi a pequena obra “A Rainha Sem Nome”, todo
escrito em língua portuguesa. Trata-se de um daqueles poemas da Seaculum
Obscurum que têm como tema fadas e seres fantásticos. A música foi composta e
gravada com a guitarra Gibson Les Paul e com o pedal de guitarra (a bateria é
do pedal), incluindo também o teclado Yamaha. Trata-se de uma música com
características psicodélicas e surrealistas.
O quinto e último poema-música
do Livro-Música “Great Party, Isn’t It?” tem o nome de “Amazônia”, e trata-se de outro
“poema/colagem” ou “poema/montagem”, ou ainda “poema cinematográfico”, como
vários poemas feitos desde o Livro-Música “Winona e as Cadeiras de Rodas”, e que
é, de certa forma, a principal experiência poética da Editora Ogmios (Seaculum
Obscurum)/Gravadora Arte Degenerada no século XXI. No poema, utilizei frases
dos filmes “Razões para a Guerra” (“Why We Fight”, com direção e roteiro de
Eugene Jarecki – trata-se de um documentário sobre a questão da guerra nos
USA), “O Planeta dos Macacos” (“Planet of the Apes”/1968, dirigido
por Franklin J. Schaffner, com roteiro de Michael Wilson e Rod Serling, baseado
na obra “La Planète des Singes”, de Pierre Boulle), e “Montado na Bala”
(“Riding The Bullet”, direção e roteiro de Mick Garris, baseado na obra “Riding
The Bullet”, de Stephen King). Também há citações de nomes de cidades da
Amazônia Brasileira. O poema traz uma visão apocalíptica sobre a Amazônia, é
uma crítica à destruição da floresta e da cultura indígena. Já a música traz influência de várias fontes, como Velvet
Underground, MC5, Gyögy Ligeti, música erudita, música de vanguarda, etc. Nesta
música eu toco teclados, flauta, banjo americano, violão (o velho amigo Del
Vecchio), harpa nordestina (na verdade, o nome do instrumento é “saltério”),
gaitas, carrilhão, prato e instrumentos indígenas, e faço toda a percussão com
o pedal de guitarra.
Todas as músicas do
Livro-Música “Great Party, Isn’t It?” foram gravadas num único canal, ou seja,
num gravador, e utilizei o antigo método de gravação da década 1980 do século
XX, nos anos dourados da Editora Ogmios (Seaculum Obscurum)/Gravadora Arte
Degenerada.
O Livro-Música “Great Party, Isn’t It?” teve uma grande influência
de obras cinematográficas feitas a partir da obra literária de Stephen King e
outras pessoas. Mas, devo dizer que o que me motivou a utilizar frases e
palavras retirados dos filmes baseados na obra do grande escritor americano foi
a versão cinematográfica do livro “Riding The Bullet”, com
direção e roteiro de Mick Garris, e que no Brasil teve o título “Montado na
Bala”. Eu adorei este filme por questões de ordem pessoal, pois vi nele
lembranças da minha infância e juventude. Cheguei mesmo a enviar um e-mail para
o próprio Stephen king no qual eu falava do filme “Riding
The Bullet” e da homenagem feita à pessoa dele com o Livro-Música
“Great Party, Isn’t It?” (isso não quer dizer que todas as poesias e músicas
estejam ligadas ao citado filme, pois elas têm vida própria e tratam de temas
diversos, que nada tem haver com a obra de Stephen King). E assim, faço questão
de encerrar este tópico deste texto com as palavras finais daquele filme: “Os
Beatles não foram juntos para Toronto em 1969 e nunca mais ficaram juntos. A
vida de John Lennon foi tirada por um maníaco. A de George Harrison, pelo
cigarro e o câncer. E nunca vivi como artista. Ainda pinto. Porque é isso que
faço. Tenho saudades da mamãe. E penso muito nela. Sinto falta daquele tempo do
derrame, em 1969... e na época em ela morreu, em 1972, minha vida mudou. Acho
que a vida de todos mudou. Parece que nada dura. Mas, a morte... a morte é
inevitável. Está sempre lá. Espere na fila pela sua vez. Talvez você a encare
de frente, talvez fuja dela. Mas não tem jeito. Diversão é diversão. O que está
feito, está feito. Ninguém vive para sempre mas todos brilhamos.”
GREAT PARTY, ISN’T IT ?
MARCO ALEXANDRE ROSÁRIO
%
%ÿPOESIA, MÚSICA & PINTURA¯%
%
Um Livro-Música da
EDITORA OGMIOS
(SEACULUM
OBSCURUM)
GRAVADORA
ARTE DEGENERADA
BLITZBUCH
2008
SUMÁRIO
LONDON (LONDRES)
A RAINHA SEM NOME
PAIGE AND LOREN
AMAZÔNIA
Este livro é dedicado a Stephen King.
THE ZODIAC
THIS
IS THE ZODIAC SPEAKING
I
WANT TO REPORT A DOUBLE MURDER
THE FUTURE
IS NOW
I
LIKE KILLING PEOPLE BECAUSE IT IS SO MUCH FUN,
MORE
FUN THAN KILLING WILD GAME IN THE FOREST.
MAN
IS THE MOST DANGEROUS ANIMAL OF ALL TO KILL
SOMETHING
THAT GIVES ME THE MOST
THRILLING
EXPERIENCE.
THE
FUTURE IS NOW
THE
BOMB IS A HOLY WEAPON OF PEACE!!!
THE
BULLET IS ALWAYS THERE
THE
BULLET IS CONSTANT
IT
IS EVEN BETTER THAN GETTING
YOUR
ROCKS OFF WITH A GIRL.
I
WILL NOT GIVE YOU MY NAME
BECAUSE
YOU WILL TRY TO SLOW DOWN OR
STOP
MY COLLECTION OF SLAVES
HUMAN
SEE – HUMAN DO
HUMAN
SEE – HUMAN DO
HUMAN
SEE – HUMAN DO
HUMAN
SEE – HUMAN DO
HUMAN
SEE – HUMAN DO
HUMAN
SEE – HUMAN DO
HUMAN
SEE – HUMAN DO
HUMAN
SEE – HUMAN DO
I
CAN LOOK INSIDE YOUR MEMORIES...
THE
FUTURE IS NOW
THEY
ARE TO FIND CITY OF THE DEAD
YOUR
NIGHTMARES... YOUR DREAMS
THE
FUTURE IS NOW
THE
BULLET
YOU
ARE THE INESCAPABLE RESULT OF YOUR TRAGEDY
DEAR
EDITOR
YOU
HAVE YOUR ANSWER
THE
BULLET
THIS
IS THE MURDERER
CIPHER
I
WANT YOU TO PRINT THE CIPHER
CIPHER
MY
IDENTITY
CIPHER
SAN
FRANCISCO CHRONICLE
CIPHER
SAN
FRANCISCO EXAMINER
CIPHER
TAKE
YOUR STINKING PAWS OFF ME, YOU DAMN DIRTY APE!
VIOLENCE
IS NECESSARY
CIPHER
THE
BULLET
PEACE
AND LOVE
PEACE
AND LOVE
PEACE
AND LOVE
PEACE
AND LOVE
PEACE
AND LOVE
ALMIGHTY
BOMB
WHO
DESTROYED ALL DEVILS
AND
CREATED ANGELS
BEHOLD
THIS MOMENT
BEHOLD
THE TRUTH THAT ABIDES IN US
REVEAL
THAT TRUTH UNTO THAT MAKER
I’M
WAITING FOR A
GOOD
MOVIE ABOUT ME.
WHO
WILL PRAY ME?
I AM
NOW IN CONTROL OF ALL THINGS.
LONDON
PHASE I
BELLS
CTHULU
KRYON CTHULU KRYON CTHULU KRYON
CTHULU
KRYON CTHULU KRYON CTHULU KRYON
CTHULU
KRYON CTHULU KRYON CTHULU KRYON
Y
O
G
S
O
G
G
O
T
H
NRTESN
NYARLAHOTEP
NRTESN
NYARLAHOTEP
NRTESN
NYARLAHOTEP
R`YELEH
R`YELEH
R`YELEH
THE
BLIND PIPER
R`YELEH
R`YELEH
R`YELEH
LOST
HER HOPE
THE
BLIND PIPER
SHE’S
LOST
LOST
HER WAY
FOUND
THE DARKER WAY
THE
ROAD THAT LEADS INTO THE FUNEL
LOST
HER HOPE
NRTESN NYARLAHOTEP
NRTESN NYARLAHOTEP
NRTESN NYARLAHOTEP
FOUND
THE WHISTLER FROM THE STARS
GONE
TO THE GOAT WITH A THOUSAND YOUNG
TOWEN
CROUCH
END
TOWEN
CROUCH
END
TOWEN
CROUCH
END
CTHULU
KRYON CTHULU KRYON CTHULU KRYON
CTHULU
KRYON CTHULU KRYON CTHULU KRYON
CTHULU
KRYON CTHULU KRYON CTHULU KRYON
GIVE
US A CIGARETTE, LOVE!!!!
PHASE II
CTHULU
KRYON
London
Bridge is falling down falling down falling down
London Bridge is falling down falling down
falling down
London
Bridge is falling down falling down falling down
London Bridge is falling down falling down
falling down
NRTESN
NYARLAHOTEP
I do
so long to go
YOGSOGGOTH
through
the crowded
streets
of your mighty land
to
be in the midst of the whirl
and
the rush of humanity
to
share it’s life, it’s changes, it’s death
R`YELEH
do
you believe in destiny?
TOWEN
CROUCH
END
Carfax
Estate
Purfleet,
London – England
NRTESN
NYARLAHOTEP
see
the amazing cinematograph!
a
wonder of modern civilization!
The
latest sensation!
The
greatest atraction of the century!
The
new wonder of the world!
See
me... see me now...
Y
O
G
S
O
G
G
O
T
H
TOWEN
CROUCH
END
WINSTON CHURCHILL
AIR RAID SHELTER
ROYAL AIR FORCE
HELL’ CORNER
SUPERMARINE SPITFIRE
R`YELEH
HAWKER HURRICANE
GIVE
US A CIGARETTE, LOVE!!!!
PHASE III
sweet Thames, run softly, till I end my song
NRTESN NYARLAHOTEP
the river sweats oil and tar
when I count, there are only you and I together
animalism
all animals are equal
the hoof and horn!
All animals are equal
But some animals are more equal than others
A grateful duck
Shout shout shout out loud
Snout snout snout pink and pround
Four legs good, two legs better
The revolution is over
WINSTON CHURCHILL
ROYAL AIR FORCE
Don’t come and tell ring, this like hell
TALLY HO!
SOUTHAMPTON PLYMOUTH
DOVER RYE
CTHULU
KRYON
PORTSMOUTH
ISLE OF WIGHT
NRTESN
NYARLAHOTEP
SALISBURY
BRISTOL
YOGSOGGOTH
SUPERMARINE SPITFIRE
R`YELEH
HAWKER
HURRICANE
CIRCUS
CIRCUS
CIRCUS
PICCADILLY CIRCUS PICCADILLY CIRCUS PICCADILLY CIRCUS
PICCADILLY CIRCUS PICCADILLY CIRCUS PICCADILLY CIRCUS PICCADILLY CIRCUS
PICCADILLY CIRCUS
CIRCUS
CIRCUS
AIR RAID SHELTER
We are now open
In our adjoining building
HELL’ CORNER
THE
BULLET IS ALWAYS THERE
THE
BULLET IS CONSTANT
A RAINHA SEM NOME
ela tem rosas vermelhas nos olhos
quando anda perto do parque
e sonhos iluminam seus passos
noite cheia de estrelas
com pessoas indo e vindo
e eu e você sabemos qual o jardim
que ela freqüenta... só nós sabemos
essa é a estória da rainha sem nome
com todo o seu poder de perdição
em sua terra de percevejos mortos
casas muito pequenas no jardim
construídas por pequenos anões
de mãos ligeiras,
sempre em círculos
teias construídas e iluminadas
por vaga-lumes
sempre iluminando o parque
noite cheia de estrelas
Perdoa-nos as nossas ilusões no tempo,
Tu que olhastes tudo da cruz
essa é a estória da rainha sem nome
com todo o seu poder de perdição
em sua terra de percevejos mortos
e pessoas passeiam pelo parque
indo e vindo em sonhos
iluminando seus passos
nós ouvimos a música
e homens engraçados
brincam em volta
da rainha sem nome
e ninguém a percebe
milhares de olhos
pressentindo
como cães,
olfateando os versos através da tela,
o cadáver
as palavras não estão em você
as palavras não entendem
essa é a estória da rainha sem nome
com todo o seu poder de perdição
em sua terra de percevejos mortos
THE BULLET
PAIGE AND LOREN
THE FUTURE IS NOW
SEXY
SEXY
SEXY
SEXY
SEXY
SEXY
SEXY
How terrible the wisdom when it brings no profit to
the wise.
SEXY
SEXY
SEXY
SEXY
SEXY
SEXY
SEXY
Mephistopheles is such a mouth-filling in Manhattan
Mephistopheles is such a mouth-filling in Manhattan
Mephistopheles is such a mouth-filling in Manhattan
Mephistopheles is such
a mouth-filling in Manhattan
Mephistopheles is such a mouth-filling in Manhattan
Mephistopheles is such a mouth-filling in Manhattan
SEXY
SEXY
SEXY
SEXY
SEXY
SEXY
SEXY
I can look inside your memories... your nightmares...
your dreams
I can look inside your memories... your nightmares...
your dreams
I can look inside your memories... your nightmares...
your dreams
I can look inside your memories... your nightmares...
your dreams
Take a good look.
However cleverly you stick upon a mirror
Your reflection always look
Straight into the eyes
SEXY
SEXY
SEXY
SEXY
SEXY
SEXY
SEXY
NEW YORK – SUMMER FESTIVAL
SEXY
SEXY
SEXY
SEXY
SEXY
SEXY
SEXY
THE
BULLET IS ALWAYS THERE
SEXY
SEXY
SEXY
SEXY
SEXY
SEXY
SEXY
THE
BULLET IS CONSTANT
YOU WAIT IN LINE
If you want Marcus, you’ll need Alexander’s help
AMAZÔNIA
ÍNDIO ÍNDIO ÍNDIO ÍNDIO
ÍNDIO ÍNDIO ÍNDIO ÍNDIO ÍNDIO ÍNDIO
ÍNDIO ÍNDIO ÍNDIO ÍNDIO
ÍNDIO ÍNDIO ÍNDIO ÍNDIO ÍNDIO ÍNDIO
ÍNDIO ÍNDIO ÍNDIO ÍNDIO
ÍNDIO ÍNDIO ÍNDIO ÍNDIO ÍNDIO ÍNDIO
RAYTHEON
FLORESTA FLORESTA FLORESTA
FLORESTA FLORESTA
FLORESTA FLORESTA FLORESTA
FLORESTA FLORESTA
FLORESTA FLORESTA FLORESTA
FLORESTA FLORESTA
LA PLANÈTE DES
SINGES
BELÉM BELÉM BELÉM BELÉM
BELÉM BELÉM BELÉM
TOMAHAWK
STINGER
MANAUS
MANAUS MANAUS MANAUS MANAUS MANAUS
because the only good human is
a dead human!
BOA VISTA BOA VISTA BOA
VISTA BOA VISTA
MORTE MORTE MORTE MORTE
MORTE MORTE MORTE
PORTO VELHO PORTO VELHO
PORTO VELHO PORTO VELHO
VIDA VIDA VIDA VIDA VIDA
VIDA VIDA
MACAPÁ MACAPÁ MACAPÁ MACAPÁ
MACAPÁ MACAPÁ
TAPAJÓS TAPAJÓS TAPAJÓS
TAPAJÓS TAPAJÓS TAPAJÓS TAPAJÓS TAPAJÓS TAPAJÓS TAPAJÓS TAPAJÓS
TAPAJÓS TAPAJÓS TAPAJÓS
TAPAJÓS TAPAJÓS
TAPAJÓS TAPAJÓS TAPAJÓS
MAKING A KILLING
FLORESTA DEVASTADA
RIO
AMAZONAS
RIO AMAZONAS
RIO
AMAZONAS
RIO
AMAZONAS
THE
BUSINESS OF WAR
FLORESTA
DEVASTADA
AN
ARMY OF ONE
RIO AMAZONAS
RIO AMAZONAS
RIO
AMAZONAS
RIO
AMAZONAS
NEW
AMERICAN CENTURY
SANTARÉM
PRAY
FOR OUR TROOPS
ESCRAVIDÃO
WHY
WE FIGHT
PEIXE-BOI
BLOWBACK
BOTO
A
ONE SUPERPOWER WORLD
MACACO
MACACO
MACACO
FOUR ESSENTIAL MISSIONS
RIO
AMAZONAS
RIO AMAZONAS
RIO
AMAZONAS
RIO
AMAZONAS
AMERICA’S GLOBAL LEADERSHIP
RIO
AMAZONAS
RIO AMAZONAS
RIO
AMAZONAS
RIO
AMAZONAS
POBREZA
U.S.
AIR FORCE STEALTH FIGHTER WING
PIRARUCU
F-117
RIQUEZA
IMPERIALISM
SEEN
PERIL
TO THE EARTH
CORRUPÇÃO
PISTOLAGEM
VITÓRIA REGIA
VITÓRIA REGIA VITÓRIA REGIA
VITÓRIA REGIA VITÓRIA REGIA
VITÓRIA REGIA
VITÓRIA REGIA VITÓRIA REGIA
VITÓRIA REGIA
VITÓRIA REGIA VITÓRIA REGIA
VITÓRIA REGIA
VITÓRIA REGIA VITÓRIA REGIA
VITÓRIA REGIA
NESBITT
WARNS U.S. SHOULD
SEEK
TO SERVE THE WORLD
RATHER
THAN DOMINATE IT
PRAY
FOR OUR
TROOPS
WHO
PRAY
FOR OUR
FREEDOM
EXPLOSIVE
SECTION, DESTRUCTOR
ENHANCED
GUIDED BOMB UNIT-27
ONÇA
PINTADA
I
WANT AMERICA’S STREETS,
HER
GARDENS, HER BUILDINGS
MATINTA
PERÊ
WAR
PLANS DIVISION
SECRET
VITÓRIA REGIA
VITÓRIA REGIA VITÓRIA REGIA
VITÓRIA REGIA VITÓRIA REGIA
VITÓRIA REGIA
VITÓRIA REGIA VITÓRIA REGIA
VITÓRIA REGIA
VITÓRIA REGIA VITÓRIA REGIA
VITÓRIA REGIA
VITÓRIA REGIA VITÓRIA REGIA
VITÓRIA REGIA
HONEST
JOHN
U.S.
ARMY
THE
MILITARY-INDUSTRIAL COMPLEX
SANTARÉM SANTARÉM SANTARÉM SANTARÉM
SANTARÉM
HIT-TO-KILL
TRABALHO
ESCRAVO
THE
ARMY AT WAR AND TRANSFORMING
TAPAJÓS TAPAJÓS TAPAJÓS
TAPAJÓS TAPAJÓS TAPAJÓS TAPAJÓS TAPAJÓS TAPAJÓS TAPAJÓS
TAPAJÓS TAPAJÓS TAPAJÓS
TAPAJÓS TAPAJÓS
TAPAJÓS TAPAJÓS TAPAJÓS
LOUCURA
FUN
IS FUN
DONE
IS DONE
I
NOBODY
LIVES FOREVER
BUT
WE ALL SHINE ON
GRAVADORA ARTE DEGENERADA
MÚSICAS DO LIVRO-MÚSICA “GREAT PARTY, ISN’T IT?” (Músicas
compostas e gravadas em janeiro de 2008, expecto a música “The Zodiac, gravada
em fevereiro de 2008):
(Músicas)
1. THE ZODIAC (Marco
Alexandre Rosário).
Gravado em
Santarém, Pará, em fevereiro de 2007.
Instrumentos:
guitarra elétrica (Gibson Les Paul), bateria eletrônica e teclados.
2. LONDON (LONDRES)
(Marco Alexandre Rosário).
Gravado em
Santarém, Pará, em janeiro de 2008.
Instrumentos:
sinos e teclados.
3. A RAINHA SEM NOME (Marco Alexandre Rosário).
Gravado em
Santarém, Pará, em janeiro de 2008.
Instrumentos:
violão (Del Vecchio).
2007
4. PAIGE AND LOREN
(Marco Alexandre Rosário).
Gravado em
Santarém, Pará, em janeiro de 2008.
Instrumentos:
guitarra elétrica (Gibson Les Paul) bateria eletrônica e teclados.
2007
5. AMAZÔNIA (Marco
Alexandre Rosário).
Gravado em
Santarém, Pará, em janeiro de 2008.
Instrumentos: teclados, flauta, banjo
americano, violão (Del Vecchio), harpa nordestina, gaitas, carrilhão, prato e
instrumentos indígenas.
EDITORA MORANGOS & UVAS
(SEACULUM OBSCURUM)
EDITORA OGMIOS
(SEACULUM OBSCURUM)
GRAVADORA ARTE
DEGENERADA
SÉRIE
BLITZBUCH
(1984
– 1992)
(2001-2019)
GREAT
PARTY, ISN’T IT?”
1ª EDIÇÃO: 2008
“Tudo o que é
esquecido
permanece em sonhos
obscuros do passado...
ameaçando
sempre retornar.”
(Velvet
Goldmine)
Editora Ogmios (Seaculum
Obscurum)
Website:
www.seaculumobscurum.com
e-mail: editoraogmios@yahoo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário