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segunda-feira, 29 de março de 2021

O DVD “STARS OPEN AMONG THE LILIES – I AM TOO PURE FOR YOU OR ANYONE – 2005/2007, A PRIMEIRA APRESENTAÇÃO DA EDITORA OGMIOS AO VIVO (UFPA - Campus Santarém), E DIVULGÇÃO DO WEBSITE E DOS LIVROS-MÚSICA (NEW YORK/NY, WASHINGTON-DC, BRASÍLIA-DF, ETC).

Marco Rosário em 2007 com o violão Del Vecchio - Santarém-PA



DVD "Stars Open Among The Lillies" - 2005/2007


DVD "Stars Open Among The Lilles - I am Too Pure For You or Anyone"/2005/2007:

Link: DVD - Documentário 2005/2007

Link: DVD - Documentário Parte II 2005/2007

DIVULGANDO OS TRABALHOS E O WEBSITE WWW.SEACULUMOBSCURUM.COM, DA EDITORA OGMIOS (SEACULUM OBSCURUM) – GRAVADORA ARTE DEGENERADA, NO MUNDO (2005).

 

         Depois que o website www.seaculumobscurum.com foi lançado na Internet, em junho de 2005, passei a divulgar o mesmo (um processo de divulgação muito restrito a amigos e Instituições). Enviei exemplares dos Livros-Música “Winona e as Cadeiras de Rodas” e “New York/Paris” para algumas autoridades e artistas. Os dois Livros-Música foram enviados para o Presidente dos Estados Unidos da América, Sr. George W. Bush, na Casa Branca (o correio americano teve que ir até a Casa Branca três vezes para conseguir entregar a encomenda); para o Presidente do Brasil, Sr. Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto/Brasília; para a Embaixada dos Estados Unidos da América, em Brasília, no Brasil; para o Ministro da Cultura do Brasil, o compositor/músico Gilberto Gil, em Brasília; e também para os músicos americanos Tom Rapp (Melbournne, Flórida-USA) e Meredith Monk (Nova Iorque, NY-USA). Também enviei as obras citadas para alguns amigos em Belém e em Brasília. O Livro-Música “New York/Paris” (somente ele) foi enviado para a Prefeitura da cidade de Nova Iorque/NY-USA (Prefeito Michael Bloomberg), para a Embaixada da França no Brasil e também para alguns amigos em Belém e em Nova Iorque.

 

         Naquela época eu telefonava constantemente para a Embaixada Americana no Brasil (em Brasília), para o Palácio do Planalto e para o Ministério da Cultura do Brasil e fiquei conhecido nestes lugares. Eu também costumava telefonar para as Embaixadas do Canadá, de Cuba, da Venezuela e da França. Eu sempre gostei de conhecer pessoas. Assim, achei que eles não se importariam se eu telefonasse vez por outra, já que era eu que estava pagando a conta de telefone. Lembro que cheguei a fazer amizade com as funcionárias do Palácio do Planalto, do Ministério da Cultura, da Embaixada Americana e da Embaixada Cubana. E assim eu estava divulgando os trabalhos da Editora Ogmios (Seaculum Obscurum) – Gravadora Arte Degenerada, e mantendo os velhos ideais hippies de Haight/Hasbury (San Francisco, Califórnia/USA), dos quais a Editora Ogmios era uma herdeira direta. Esta foi a maior divulgação que a Editora Ogmios teve até então.

 

O DVD “STARS OPEN AMONG THE LILIES – I AM TOO PURE FOR YOU OR ANYONE – 2005/2007.

 

DVD "Stars Open Among The Lillies" - 2005/2007

Ainda em 2005, iniciamos as filmagens do documentário sobre a Editora Ogmios (Seaculum Obscurum)/Gravadora Arte Degenerada, o qual teve o título de “Stars Open Among The Lilies – I am too pure for you or anyone” (em português: “Estrelas se Abrem entre Lírios – Eu sou pura demais para você ou qualquer um”). O título do DVD foi a junção de dois versos de dois poemas da poetisa americana Sylvia Plath: “Crossing the Water” e “Fever 103º”. O Documentário foi filmado em duas sessões nos anos de 2005 e 2007 e consistia basicamente em imagens tendo eu tocando as músicas da Seaculum Obscurum, tanto músicas compostas na década de 1980 do século XX, como músicas compostas no século XXI. Havia cenas com filmagens dos Livros de poesia e de pintura e dos Livros-Músicas. O responsável pelas filmagens e fotografias foi Daniel Vasconcelos, e os responsáveis pela edição foram Erineldes Silva e Cristiane Carvalho. E eu fui o diretor do documentário, finalmente saciando minha sede de dirigir um filme.

 

DVD "Stars Open Among The Lillies" - 2005/2007

Havia também um vídeo-clip com a música “Lily (Overture)” (poema de Marco Rosário/1985 e música/canto de Tom Rapp/2002, que foi lançado no Livro-Música “Winona e as Cadeiras de Rodas”, em 2005, no site www.seaculumobscurum.com).

 

DVD "Stars Open Among The Lillies" - 2005/2007

Na sessão de filmagens de 2007, eu compus e gravei a música “The Zodiac”, com a guitarra Gibson Les Paul e o pedal de guitarra (Zoom GFX-707 – Guitar Effects Processor), tendo o órgão ao fundo (teclado Yamaha). Foi a primeira e única música da Editora Ogmios (Seaculum Obscurum)/ Gravadora Arte Degenerada que foi gravada e filmada simultaneamente.

 

DVD "Stars Open Among The Lillies" - 2005/2007

A produção do DVD foi muito precária, pois foi filmada e editada por pessoas que não tinham experiência neste ramo. Mas, a idéia do DVD era justamente mostrar eu tocando as minhas composições, sendo uma forma de garantir direitos autorais sobre as mesmas (da mesma forma que fora o envio dos Livros-Música para autoridades nacionais e estrangeiras em 2005).

 

APRESENTAÇÃO NA UFPA/CAMPUS SANTARÉM, NO 1º SEMESTRE DE 2007 – PRIMEIRA APRESENTAÇÃO DA EDITORA OGMIOS (SEACULUM OBSCURUM)/GRAVADORA ARTE DEGENERADA AO VIVO.

 

No primeiro semestre de 2007 eu fui convidado para participar de um pequeno festival de rock que aconteceu na UFPA/Campus Santarém, onde eu trabalhava como Professor Substituto.

 

O Festival de Rock foi realizado durante a noite. Foi a primeira vez que a Editora Ogmios (Seaculum Obscurum)/Gravadora Arte Degenerada subiu num palco. Na verdade, era um festival de heavy metal, com bandas de garotos. Quando eles me viram com uma guitarra Gibson Les Paul ficaram indignados comigo.

 

Eu havia bebido o dia inteiro e estava bêbado no momento da apresentação. Eu nunca havia subido num palco antes. Foi então que eu entendi o por quê desses artistas famosos usarem drogas para tocar ao vivo. Quando eu subi no palco e vi aquela multidão (umas cem pessoas estava presentes), lembro que o medo me subiu pela espinha e eu fiquei sóbrio imediatamente. Porque realmente dá medo ver uma multidão daquelas. Fico imaginando o que devem sentir os artistas e músicos de bandas famosas diante de multidões de milhares de pessoas.

 

Toquei somente uma música: “The Zodiac”, que eu acabara de gravar e filmar para o DVD/Documentário, e que deve ter levado uns 10 minutos ao vivo. Eu lembro de ter dito apenas uma coisa no microfone: “Esta música se chama ‘The Zodiac’ e foi composta em homenagem à um assassino americano”... e comecei a tocar. Eu havia esquecido em casa o slide para passar sobre as cordas da guitarra e acabei fazendo isso com o meu isqueiro. Por mais incrível que possa parecer, o publico gostou e aplaudiu aquilo tudo.

 

Os garotos das outras bandas, ainda indignados por eu ter levado uma guitarra Gibson Les Paul, não deixaram eu tocar a segunda música, que seria “Rock and Roll”, e me colocaram para fora do palco, o que para mim acabou sendo um alívio.

 

Quando eu ia saindo da UFPA/Campus Santarém, duas garotas, que caminhavam na minha frente, começaram a comentar o evento e uma delas disse para a outra: “O show foi uma merda. Só banda ruim. A única coisa que prestou foi aquele cara velho tocando guitarra sozinho”. E a outra confirmou: “É. Foi a única coisa que prestou. Valeu o ingresso”. Foi aí que elas perceberam que eu estava atrás delas.

 


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