Blog do Hektor

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terça-feira, 27 de junho de 2017


NEW YORK

PARIS

YOUTUBE: OGMIOS SEACULUM OBSCURUM

Links das músicas New York e Paris no YouTube:



MAIS MÚSICAS NO YOUTUBE PARA OS AMIGOS E FÃS DA EDITORA OGMIOS (SEACULUM OBSCURUM)/GRAVADORA ARTE DEGENERADA. Colocamos mais duas músicas no YOUTUBE: “NEW YORK” (basta acessar: New York – Ogmios/Seaculum Obscurum); e “PARIS” (basta acessar: Paris – Ogmios/Seaculum Obscurum). Os vídeos, mais uma vez, foram elaborados e produzidos por mim e pelo baterista/colaborador da Seaculum Obscurum, Felipe Ramos.


As duas músicas fazem parte do Livro-Música “New York/Paris” (Poesia/Música/Pintura), composto, elaborado e produzido por mim em 2004/2005 (em Santarém/Pará), e que foi lançado internacionalmente através do website www.seaculumobscurum.com, em 2005. Com relação às músicas, elas foram compostas e tocadas no teclado, que está interligado a um pedal de guitarra (a bateria é do pedal). As duas músicas foram compostas e gravadas em junho de 2004, em Santarém. As duas pinturas que estão inseridas no Livro-Música podem ser vistas no vídeo. A fotografia do crânio humano que aparece no vídeo é da minha cabeça, e foi feita a partir de uma radiografia que tirei.


O poema New York foi todo escrito em inglês. O poema Paris foi todo escrito em francês. Porém, eu não sei falar, escrever ou ler em Frances, e falo, escrevo e leio muito pouco em inglês. Na verdade, trata-se de poemas-colagem ou poemas-montagem, ou ainda poemas-cinema, como eu costumo chamar, pois há várias frases retiradas de diálogos de filmes e notícias de jornal (New York Times, Le Monde, etc), que foram montadas como versos para dar forma aos dois poemas, utilizando-se a influência do concretismo, do surrealismo, do psicodelismo e do imagismo. Os filmes (referências cinematográficas) de onde foram retiradas as frases que estão nos poemas, estão citados na “História da Editora Ogmios (Seaculum Obscurum)/Gravadora Arte Degenerada”, que encontra-se publicada nos websites da Seaculum Obscurum. Há um verso do poeta francês Arthur Rimbaud no Poema “Paris”. Na verdade, na época em que estes poemas foram feitos, eu estava buscando criar uma linguagem poética cinematográfica, que representasse o atual caos da vida humana. Uma linguagem quebrada, ilusória, surrealista, interligada ao caos, à barbárie da vida moderna atual. Assim, tudo nos dois poemas se transforma num carrossel de imagens, palavras e sentimentos avulsos, sem sentido algum, como é a vida real. Tudo colorido, mas, ao mesmo tempo, em preto e branco. Devo dizer que há também muita influência da pintura de Andy Warhol nos dois poemas. Na verdade, desde seus primórdios, em 1984, a Editora Ogmios (Seaculum Obscurum)/Gravadora Arte Degenerada sempre teve uma grande influência do cinema. Os livros e livros-músicas daquela época foram elaborados sob a grande influência de filmes como “Morangos Silvestres” (de Ingmar Bergman), “Ano Passado em Marienbad” (de Alain Resnais), Berlin Alexanderplatz (de Rainer Werner Fassbinder), “Terra em Transe” (de Glauber Rocha), entre outros. E sempre houve uma grande influência da pintura também, principalmente de Hieronymus Bosch (século XV). Certa vez, provavelmente em 1985, eu vi um quadro do pintor Pieter Bruegel (século XVI), intitulado a “A Queda de Ícaro”. A pintura representava uma paisagem belíssima. Mas o tema do quadro (a queda de Ícaro) é apenas um pequeno detalhe, quase imperceptível, com Ícaro já caído na água (no mar). Achei aquilo fantástico e passei a utilizar aquele método de Pieter Bruegel na poesia, em quase todos os meus poemas. No poema “New York”, há uma frase tirada do filme “Morangos Silvestres”. O que aquilo tem haver com Nova Iorque? Mas, o que a queda de Ícaro tem haver com o quadro de Bruegel, no contexto geral da obra? Ou a mulher/sereia/árvore/mortalha segurando um feto morto, em uma das pinturas de Bosch? Assim, pode-se verificar que a cidade de Nova Iorque e a cidade de Paris são meros pontos de referência nos dois poemas: “New York” e “Paris” (em anexo neste e-mail). Eu levei tudo isso para a poesia e para a música. Na verdade, sempre fui um péssimo pintor e um cineasta frustrado. Eu queria ter feito o Curso de Cinema na USP, mas eu era pobre. Assim, passei toda a minha frustração com a pintura e com o cinema para a poesia e para a música, principalmente para a poesia. A minha poesia, acima de tudo, não é para ser lida, mas sim para ser vista. Ela é uma pintura, um quadro de uma cena de filme, acima de tudo.

Quanto às cidades de Nova Iorque e Paris, devo informar que eu jamais estive nestas duas cidades, mas elas foram homenageadas pelos seguintes motivos. Nova Iorque (New York) se tornou a primeira cidade aonde o nome da Editora Ogmios (Seaculum Obscurum)/Gravadora Arte Degenerada chegou, depois de Belém do Pará (aonde eu nasci e aonde a Seaculum Obscurum foi fundada em 1984), por causa de uma carta que eu escrevi para Tom Rapp, líder do Peals Before Swine, grupo americano (1967-1971), em 1986, no antigo endereço da Gravadora ESP-DISK, em Nova Iorque. O endereço estava escrito na contracapa do álbum “One Nation Underground”, de 1967. A carta foi até Nova Iorque e voltou com um carimbo, informando que o endereço estava incorreto ou que não havia ninguém morando ali, ou alguma coisa deste tipo. Anos depois eu me desfiz da carta. Paris se tornou a segunda cidade aonde o nome da Seaculum Obscurum chegou porque em 1989, em Belém, eu conheci duas garotas e um rapaz (parisienses/França), que foram até a minha casa e tomaram conhecimento da Seaculum Obscurum (eu mostrei os livros, os livros-músicas, etc). Eles gostaram daquilo. Quando eles foram embora de Belém, eu dei a eles a primeira edição (um único exemplar) do Livro-Música “O Tecelão de Paisagens”, de 1986 (sem as músicas, somente o livro). Eles levaram aquilo para Paris, onde eles moravam. Eu tinha uma segunda edição (um único exemplar também) do “O Tecelão de Paisagens”, que foi o primeiro Livro-Música que eu fiz. Infelizmente, eu acabei dando esta segunda versão para uma namorada em 1989. Em 1993, ela devolveu parte do livro (com quatro poemas). A outra parte (os outros quatro poemas restantes), ela ficou de me devolver quando encontra-se a mesma. O problema é que ela morreu no ano 2000 de leucemia e não devolveu os quatro poemas. Assim, quando a Editora Ogmios (Seaculum Obscurum)/Gravadora Arte Degenerada retornou do mundo dos mortos em 2001, já no século XXI, eu tive que recriar os quatros poemas que estavam faltando no “O Tecelão de Paisagens”. Claro que com o mesmo espírito da década 1980, do século XX (está tudo contado nos sites da Seaculum Obscurum).

O Livro-Música “New York/Paris” foi enviado, em 2005, para a Prefeitura de Nova Iorque (o Prefeito de Nova Iorque, Sr. Michael Bloomberg, enviou uma carta agradecendo o presente através de sua assessoria); para a Casa Branca (Presidente George W. Bush)/Washington-DC/USA; para o Palácio do Planalto (Presidente Luiz Inácio Lula da Silva)/Brasília; para o Ministério da Cultura (Ministro Gilberto Gil)/Brasília; para as Embaixadas dos Estados Unidos da América/USA e da França/Brasília; para Tom Rapp/Port Charlotte/Flórida-USA; para Meredith Monk/Nova Iorque-NY/USA; para Phil Metzger (e o cantor Eric Burdon)/Nova Iorque-NY/USA; e para outros amigos em Belém e Brasília. O fato de eu enviar os livros-música para autoridades políticas era uma forma de divulgar os trabalhos da Seaculum Obscurum e, principalmente, garantir a autoria dos mesmos.

Com relação à Prefeitura de Nova York, verifica-se que o Prefeito agradece a homenagem às duas cidades, mas informa que não pode ficar com o Livro-Música e pede para que eu pegue o mesmo de volta. Pegar o Livro-Música aonde? Em Nova Iorque? O Livro-Música não voltou de Nova Iorque e deve ter ficado por lá mesmo.

A música “New York” começa com um som que parece um bate-estaca batendo no chão, e em seguida entra a bateria (tudo isso feito no teclado). Esta composição tem influência da “Disco Music”, do minimalismo e do psicodelismo. Já a música “Paris” é um hard rock psicodélico, com bastante influência do minimalismo. Ambas as músicas têm influência de músicas da série de filmes “Matrix”.

Estes livros e livros-música a que sempre me refiro, foram e são fabricados de forma artesanal. Nos anos 1980 do século passado, eles eram feitos a mão ou datilografados e as músicas eram gravadas em fitas cassetes. Já no século XXI, eles foram digitalizados (incluindo as músicas). Mas as capas ainda são feitas como nos anos 1980 do século XX, com papel veludo. Contando com os livros e livros-música que estão comigo (as versões originais e as versões de 2005), devem existir uns 50 destes trabalhas espalhados pelo mundo. Os trabalhos da Editora Ogmios (Seaculum Obscurum)/Gravadora Arte Degenerada nunca foram publicados comercialmente e não podem ser comprados em livrarias e lojas. Todos os trabalhos em mãos de terceiros foram dados por mim.

Marco Alexandre Rosário

Editora Ogmios (Seaculum Obscurum)/Gravadora Arte Degenerada
30 anos (1984/2014)

EDITORA OGMIOS
(SEACULUM OBSCURUM)
GRAVADORA ARTE DEGENERADA

TRINTA ANOS
(1984 – 2014)

10 ANOS DO WEBSITE www.seaculumobscurum.com
(2005/2015)

WEBSITES/FACEBOOK/BLOGSPOT:


www.seaculumobscurum.com

Ogmios/Seaculum Obscurum - Facebook

Ogmios/Seaculum.blogspot.com.br


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