NEW YORK
PARIS
YOUTUBE: OGMIOS SEACULUM OBSCURUM
Links das músicas New York e Paris no YouTube:
MAIS
MÚSICAS NO YOUTUBE PARA OS AMIGOS E FÃS DA EDITORA OGMIOS (SEACULUM
OBSCURUM)/GRAVADORA ARTE DEGENERADA. Colocamos mais duas
músicas no YOUTUBE: “NEW YORK” (basta acessar: New York – Ogmios/Seaculum
Obscurum); e “PARIS” (basta acessar: Paris – Ogmios/Seaculum Obscurum). Os
vídeos, mais uma vez, foram elaborados e produzidos por mim e pelo
baterista/colaborador da Seaculum Obscurum, Felipe Ramos.
As duas músicas fazem parte do
Livro-Música “New York/Paris” (Poesia/Música/Pintura), composto, elaborado e
produzido por mim em 2004/2005 (em Santarém/Pará), e que foi lançado
internacionalmente através do website www.seaculumobscurum.com,
em 2005. Com relação às músicas, elas foram compostas e tocadas no teclado, que
está interligado a um pedal de guitarra (a bateria é do pedal). As duas músicas
foram compostas e gravadas em junho de 2004, em Santarém. As duas pinturas que
estão inseridas no Livro-Música podem ser vistas no vídeo. A fotografia do
crânio humano que aparece no vídeo é da minha cabeça, e foi feita a partir de
uma radiografia que tirei.
O poema New York foi todo escrito
em inglês. O poema Paris foi todo escrito em francês. Porém, eu não sei falar,
escrever ou ler em Frances, e falo, escrevo e leio muito pouco em inglês. Na
verdade, trata-se de poemas-colagem ou poemas-montagem, ou ainda poemas-cinema,
como eu costumo chamar, pois há várias frases retiradas de diálogos de filmes e
notícias de jornal (New York Times, Le Monde, etc), que foram montadas como
versos para dar forma aos dois poemas, utilizando-se a influência do
concretismo, do surrealismo, do psicodelismo e do imagismo. Os filmes
(referências cinematográficas) de onde foram retiradas as frases que estão nos
poemas, estão citados na “História da Editora Ogmios (Seaculum
Obscurum)/Gravadora Arte Degenerada”, que encontra-se publicada nos websites da
Seaculum Obscurum. Há um verso do poeta francês Arthur Rimbaud no Poema
“Paris”. Na verdade, na época em que estes poemas foram feitos, eu estava
buscando criar uma linguagem poética cinematográfica, que representasse o atual
caos da vida humana. Uma linguagem quebrada, ilusória, surrealista, interligada
ao caos, à barbárie da vida moderna atual. Assim, tudo nos dois poemas se
transforma num carrossel de imagens, palavras e sentimentos avulsos, sem sentido
algum, como é a vida real. Tudo colorido, mas, ao mesmo tempo, em preto e
branco. Devo dizer que há também muita influência da pintura de Andy Warhol nos
dois poemas. Na verdade, desde seus primórdios, em 1984, a Editora Ogmios
(Seaculum Obscurum)/Gravadora Arte Degenerada sempre teve uma grande influência
do cinema. Os livros e livros-músicas daquela época foram elaborados sob a grande
influência de filmes como “Morangos Silvestres” (de Ingmar Bergman), “Ano
Passado em Marienbad” (de Alain Resnais), Berlin Alexanderplatz (de Rainer
Werner Fassbinder), “Terra em Transe” (de Glauber Rocha), entre outros. E
sempre houve uma grande influência da pintura também, principalmente de Hieronymus
Bosch (século XV). Certa vez, provavelmente em 1985, eu vi um quadro do pintor
Pieter Bruegel (século XVI), intitulado a “A Queda de Ícaro”. A pintura
representava uma paisagem belíssima. Mas o tema do quadro (a queda de Ícaro) é
apenas um pequeno detalhe, quase imperceptível, com Ícaro já caído na água (no
mar). Achei aquilo fantástico e passei a utilizar aquele método de Pieter
Bruegel na poesia, em quase todos os meus poemas. No poema “New York”, há uma
frase tirada do filme “Morangos Silvestres”. O que aquilo tem haver com Nova
Iorque? Mas, o que a queda de Ícaro tem haver com o quadro de Bruegel, no
contexto geral da obra? Ou a mulher/sereia/árvore/mortalha segurando um feto
morto, em uma das pinturas de Bosch? Assim, pode-se verificar que a cidade de
Nova Iorque e a cidade de Paris são meros pontos de referência nos dois poemas:
“New York” e “Paris” (em anexo neste e-mail). Eu levei tudo isso para a poesia
e para a música. Na verdade, sempre fui um péssimo pintor e um cineasta
frustrado. Eu queria ter feito o Curso de Cinema na USP, mas eu era pobre.
Assim, passei toda a minha frustração com a pintura e com o cinema para a
poesia e para a música, principalmente para a poesia. A minha poesia, acima de
tudo, não é para ser lida, mas sim para ser vista. Ela é uma pintura, um quadro
de uma cena de filme, acima de tudo.
Quanto às cidades de Nova Iorque e
Paris, devo informar que eu jamais estive nestas duas cidades, mas elas foram
homenageadas pelos seguintes motivos. Nova
Iorque (New York) se tornou a primeira cidade aonde o nome da Editora
Ogmios (Seaculum Obscurum)/Gravadora Arte Degenerada chegou, depois de Belém do
Pará (aonde eu nasci e aonde a Seaculum Obscurum foi fundada em 1984), por
causa de uma carta que eu escrevi para Tom Rapp, líder do Peals Before Swine,
grupo americano (1967-1971), em 1986, no antigo endereço da Gravadora ESP-DISK,
em Nova Iorque. O endereço estava escrito na contracapa do álbum “One Nation
Underground”, de 1967. A carta foi até Nova Iorque e voltou com um carimbo,
informando que o endereço estava incorreto ou que não havia ninguém morando
ali, ou alguma coisa deste tipo. Anos depois eu me desfiz da carta. Paris se tornou a segunda cidade
aonde o nome da Seaculum Obscurum chegou porque em 1989, em Belém, eu conheci
duas garotas e um rapaz (parisienses/França), que foram até a minha casa e
tomaram conhecimento da Seaculum Obscurum (eu mostrei os livros, os
livros-músicas, etc). Eles gostaram daquilo. Quando eles foram embora de Belém,
eu dei a eles a primeira edição (um único exemplar) do Livro-Música “O Tecelão de Paisagens”, de 1986
(sem as músicas, somente o livro). Eles levaram aquilo para Paris, onde eles
moravam. Eu tinha uma segunda edição (um único exemplar também) do “O Tecelão de Paisagens”, que foi
o primeiro Livro-Música que eu fiz. Infelizmente, eu acabei dando esta segunda
versão para uma namorada em 1989. Em 1993, ela devolveu parte do livro (com
quatro poemas). A outra parte (os outros quatro poemas restantes), ela ficou de
me devolver quando encontra-se a mesma. O problema é que ela morreu no ano 2000
de leucemia e não devolveu os quatro poemas. Assim, quando a Editora Ogmios
(Seaculum Obscurum)/Gravadora Arte Degenerada retornou do mundo dos mortos em
2001, já no século XXI, eu tive que recriar os quatros poemas que estavam
faltando no “O Tecelão de Paisagens”.
Claro que com o mesmo espírito da década 1980, do século XX (está tudo contado
nos sites da Seaculum Obscurum).
O Livro-Música “New York/Paris” foi enviado, em
2005, para a Prefeitura de Nova
Iorque (o Prefeito de Nova
Iorque, Sr. Michael Bloomberg,
enviou uma carta agradecendo o presente através de sua assessoria); para a Casa Branca (Presidente George W. Bush)/Washington-DC/USA; para o Palácio do Planalto (Presidente Luiz Inácio Lula da Silva)/Brasília; para o Ministério da Cultura (Ministro Gilberto Gil)/Brasília; para as Embaixadas dos Estados Unidos da
América/USA e da França/Brasília; para Tom Rapp/Port Charlotte/Flórida-USA; para Meredith Monk/Nova Iorque-NY/USA;
para Phil Metzger (e o cantor
Eric Burdon)/Nova Iorque-NY/USA; e para
outros amigos em Belém e Brasília. O fato de eu enviar os
livros-música para autoridades políticas era uma forma de divulgar os trabalhos
da Seaculum Obscurum e, principalmente, garantir a autoria dos mesmos.
Com relação à Prefeitura de Nova
York, verifica-se que o Prefeito agradece a homenagem às duas cidades, mas
informa que não pode ficar com o Livro-Música e pede para que eu pegue o mesmo
de volta. Pegar o Livro-Música aonde? Em Nova Iorque? O Livro-Música não voltou
de Nova Iorque e deve ter ficado por lá mesmo.
A música “New York” começa com um som que parece um bate-estaca
batendo no chão, e em seguida entra a bateria (tudo isso feito no teclado).
Esta composição tem influência da “Disco Music”, do minimalismo e do
psicodelismo. Já a música “Paris”
é um hard rock psicodélico, com bastante influência do minimalismo. Ambas as
músicas têm influência de músicas da série de filmes “Matrix”.
Estes livros e livros-música a que
sempre me refiro, foram e são fabricados de forma artesanal. Nos anos 1980 do
século passado, eles eram feitos a mão ou datilografados e as músicas eram
gravadas em fitas cassetes. Já no século XXI, eles foram digitalizados
(incluindo as músicas). Mas as capas ainda são feitas como nos anos 1980 do
século XX, com papel veludo. Contando com os livros e livros-música que estão
comigo (as versões originais e as versões de 2005), devem existir uns 50 destes
trabalhas espalhados pelo mundo. Os trabalhos da Editora Ogmios (Seaculum
Obscurum)/Gravadora Arte Degenerada nunca foram publicados comercialmente e não
podem ser comprados em livrarias e lojas. Todos os trabalhos em mãos de
terceiros foram dados por mim.
Marco
Alexandre Rosário
Editora
Ogmios (Seaculum Obscurum)/Gravadora Arte Degenerada
30
anos (1984/2014)
EDITORA
OGMIOS
(SEACULUM
OBSCURUM)
GRAVADORA
ARTE DEGENERADA
TRINTA
ANOS
(1984
– 2014)
10
ANOS DO WEBSITE www.seaculumobscurum.com
(2005/2015)
WEBSITES/FACEBOOK/BLOGSPOT:
www.seaculumobscurum.com
Ogmios/Seaculum
Obscurum - Facebook
Ogmios/Seaculum.blogspot.com.br
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